Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: César, Margarida
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Machado, Ricardo, Ventura, Cláudia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.6730
Resumo: O projecto Interacção e Conhecimento (IC) tinha como principais objectivos: (1) estudar e promover as interacções sociais em cenários de educação formal; e (2) contribuir para uma educação inclusiva e intercultural (César, 2009, 2013a). Não citou apenas documentos de política educativa que instigavam os países e sistemas de ensino a subscreverem princípios da educação inclusiva (UNESCO, 1994). Desenvolveu práticas, recorrendo a mecanismos de inter-empowerment (César, 2013a) e a dinâmicas regulatórias Escola/Família (César, 2013b), promovendo a participação legítima (Lave & Wenger, 1991). Permitiu traçar trajectórias de participação ao longo da vida mais frutuosas (César, 2013a), nomeadamente para quem participava em culturas vulneráveis (César, in press) e/ou necessitava de apoios educativos e sociais especializados (César, 2014). Assumimos um paradigma interpretativo (Denzin, 2002) e um design de investigação-acção (Mason, 2002). Os participantes são: alunos, professores/investigadores, outros agentes educativos, investigadores, observadores e avaliadores externos. Os instrumentos de recolha de dados são: observação, questionários, entrevistas, conversas informais, relatórios, recolha documental, um instrumento de avaliação de capacidades e competências e tarefas de inspiração projectiva. O tratamento de dados baseia-se numa análise de conteúdo narrativa (Clandinin & Connelly, 2000). Os resultados centram-se em turmas onde participavam alunos cegos ou que apresentavam um desenvolvimento mais lento. Iluminam a relevância dos mecanismos de inter-empowerment e do contrato didáctico para ultrapassar barreiras à inclusão, promovendo os desempenhos matemáticos e a socialização. Ilustram como o currículo e as práticas podem constituir um veículo para a inclusão e não para a exclusão, facilitando o acesso ao sucesso escolar e social.
id RCAP_510a00fd6d03d645aff22c7a7dfd02cb
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6730
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusãoArtigosO projecto Interacção e Conhecimento (IC) tinha como principais objectivos: (1) estudar e promover as interacções sociais em cenários de educação formal; e (2) contribuir para uma educação inclusiva e intercultural (César, 2009, 2013a). Não citou apenas documentos de política educativa que instigavam os países e sistemas de ensino a subscreverem princípios da educação inclusiva (UNESCO, 1994). Desenvolveu práticas, recorrendo a mecanismos de inter-empowerment (César, 2013a) e a dinâmicas regulatórias Escola/Família (César, 2013b), promovendo a participação legítima (Lave & Wenger, 1991). Permitiu traçar trajectórias de participação ao longo da vida mais frutuosas (César, 2013a), nomeadamente para quem participava em culturas vulneráveis (César, in press) e/ou necessitava de apoios educativos e sociais especializados (César, 2014). Assumimos um paradigma interpretativo (Denzin, 2002) e um design de investigação-acção (Mason, 2002). Os participantes são: alunos, professores/investigadores, outros agentes educativos, investigadores, observadores e avaliadores externos. Os instrumentos de recolha de dados são: observação, questionários, entrevistas, conversas informais, relatórios, recolha documental, um instrumento de avaliação de capacidades e competências e tarefas de inspiração projectiva. O tratamento de dados baseia-se numa análise de conteúdo narrativa (Clandinin & Connelly, 2000). Os resultados centram-se em turmas onde participavam alunos cegos ou que apresentavam um desenvolvimento mais lento. Iluminam a relevância dos mecanismos de inter-empowerment e do contrato didáctico para ultrapassar barreiras à inclusão, promovendo os desempenhos matemáticos e a socialização. Ilustram como o currículo e as práticas podem constituir um veículo para a inclusão e não para a exclusão, facilitando o acesso ao sucesso escolar e social.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2015-04-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.6730por1646-2335César, MargaridaMachado, RicardoVentura, Cláudiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:09:22Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6730Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:48.796001Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
title Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
spellingShingle Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
César, Margarida
Artigos
title_short Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
title_full Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
title_fullStr Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
title_full_unstemmed Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
title_sort Praticar a inclusão e não apenas falar de inclusão
author César, Margarida
author_facet César, Margarida
Machado, Ricardo
Ventura, Cláudia
author_role author
author2 Machado, Ricardo
Ventura, Cláudia
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv César, Margarida
Machado, Ricardo
Ventura, Cláudia
dc.subject.por.fl_str_mv Artigos
topic Artigos
description O projecto Interacção e Conhecimento (IC) tinha como principais objectivos: (1) estudar e promover as interacções sociais em cenários de educação formal; e (2) contribuir para uma educação inclusiva e intercultural (César, 2009, 2013a). Não citou apenas documentos de política educativa que instigavam os países e sistemas de ensino a subscreverem princípios da educação inclusiva (UNESCO, 1994). Desenvolveu práticas, recorrendo a mecanismos de inter-empowerment (César, 2013a) e a dinâmicas regulatórias Escola/Família (César, 2013b), promovendo a participação legítima (Lave & Wenger, 1991). Permitiu traçar trajectórias de participação ao longo da vida mais frutuosas (César, 2013a), nomeadamente para quem participava em culturas vulneráveis (César, in press) e/ou necessitava de apoios educativos e sociais especializados (César, 2014). Assumimos um paradigma interpretativo (Denzin, 2002) e um design de investigação-acção (Mason, 2002). Os participantes são: alunos, professores/investigadores, outros agentes educativos, investigadores, observadores e avaliadores externos. Os instrumentos de recolha de dados são: observação, questionários, entrevistas, conversas informais, relatórios, recolha documental, um instrumento de avaliação de capacidades e competências e tarefas de inspiração projectiva. O tratamento de dados baseia-se numa análise de conteúdo narrativa (Clandinin & Connelly, 2000). Os resultados centram-se em turmas onde participavam alunos cegos ou que apresentavam um desenvolvimento mais lento. Iluminam a relevância dos mecanismos de inter-empowerment e do contrato didáctico para ultrapassar barreiras à inclusão, promovendo os desempenhos matemáticos e a socialização. Ilustram como o currículo e as práticas podem constituir um veículo para a inclusão e não para a exclusão, facilitando o acesso ao sucesso escolar e social.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-04-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.25755/int.6730
url https://doi.org/10.25755/int.6730
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1646-2335
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130948809261056