Damas e Donas de si: leituras de "Minha Senhora de Mim" de Maria Teresa Horta e "Minha Senhora de Quê" de Ana Luísa Amaral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/28819 |
Resumo: | O reencontro consigo mesma, o “vestir-se” de si mesma, numa representação mais íntima da “alma feminina”, fazendo dos motivos do quotidiano uma amálgama de referências importantes, permite que Maria Teresa Horta e Ana Luísa Amaral construam uma poética na qual o “eu” lírico feminino tem não apenas a posse daquilo que observa, mas também o poder de decisão sobre a sua vida, como “dama” e “dona” de si, centrado num discurso livre da opressão patriarcal. Analisaremos como as várias “senhoras” são construídas nessas duas obras, sublinhando que Minha Senhora de Mim se configura como um marco inicial da poesia portuguesa feminina, abrindo uma fenda para restituir a posse do discurso (e do seu corpo) às mulheres, sem o pesar de impedimentos socioculturais que venham limitar o labor da mulher escritora; e como Ana Luísa Amaral, parafraseando Maria Teresa Horta numa evidente homenagem, em Minha Senhora de Quê, constrói uma obra com identidade própria, dentro de uma outra perspetiva feminista (feminina). |
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Damas e Donas de si: leituras de "Minha Senhora de Mim" de Maria Teresa Horta e "Minha Senhora de Quê" de Ana Luísa AmaralPoderDiscurso feministaMulheres escritorasHorta, Maria Teresa, 1937-..... Minha senhora de mimAmaral, Ana Luísa, 1956-..... Minha senhora de quêO reencontro consigo mesma, o “vestir-se” de si mesma, numa representação mais íntima da “alma feminina”, fazendo dos motivos do quotidiano uma amálgama de referências importantes, permite que Maria Teresa Horta e Ana Luísa Amaral construam uma poética na qual o “eu” lírico feminino tem não apenas a posse daquilo que observa, mas também o poder de decisão sobre a sua vida, como “dama” e “dona” de si, centrado num discurso livre da opressão patriarcal. Analisaremos como as várias “senhoras” são construídas nessas duas obras, sublinhando que Minha Senhora de Mim se configura como um marco inicial da poesia portuguesa feminina, abrindo uma fenda para restituir a posse do discurso (e do seu corpo) às mulheres, sem o pesar de impedimentos socioculturais que venham limitar o labor da mulher escritora; e como Ana Luísa Amaral, parafraseando Maria Teresa Horta numa evidente homenagem, em Minha Senhora de Quê, constrói uma obra com identidade própria, dentro de uma outra perspetiva feminista (feminina).Repositório da Universidade de LisboaSilva, Fabio Mario da2017-08-31T09:53:22Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/28819por2175-7917http://dx.doi.org/10.5007/2175-7917.2013v18n2p9info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:20:54Zoai:repositorio.ul.pt:10451/28819Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:44:58.273020Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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