A GNR e as missões internacionais - Uma força Charneira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, João
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8085
Resumo: O presente trabalho encontra-se subordinado ao tema: “A GNR e as Missões Internacionais – Uma Força de Charneira.” Devido à abrangência do tema, foi necessário proceder a uma delimitação do objecto de estudo, tendo sido formulado o seguinte problema: “Qual é o papel da GNR no âmbito das missões internacionais de apoio à paz, tendo em conta as suas valências?”. Com o objectivo de chegar a conclusões sobre o problema apresentado, este trabalho foi estruturado em duas partes distintas: uma parte teórico-conceptual e uma parte eminentemente prática. Na primeira parte procurou-se fazer um enquadramento teórico do tema, focando a atenção no conceito de operação de apoio à paz, na evolução histórica deste tipo de actividades, na importância das polícias neste âmbito e na participação da GNR neste tipo de missões. Na segunda parte procurou-se verificar as hipóteses lançadas, através da análise de conteúdo de um conjunto de entrevistas feitas a entidades com experiência e vastos conhecimentos nesta problemática. A metodologia utilizada foi a análise documental e entrevistas semi-directivas, sendo que para fazer o tratamento de informação, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Após o tratamento da informação recolhida ao longo da realização do trabalho conclui-se que, a GNR, pela adequada formação dos seus elementos e pelas suas características - onde se destaca claramente a sua natureza militar - é uma força que se enquadra de forma adequada nas necessidades e exigências que uma missão de apoio à paz apresenta. Mais ainda por conseguir dar uma resposta cabal a um largo espectro de missões, indo para além de missões puramente policiais, tendo a capacidade de garantir a correcta transição da fase de conflito para o pós-conflito, apoiando-se para isso nos conhecimentos militares e nos meios musculados de que dispõe, conseguindo assim dar resposta a níveis de ameaça mais elevados, algo que uma polícia civil tem dificuldade em levar a cabo. Este trabalho foi realizado entre os meses de Janeiro e Março de 2009.
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