A segurança dos cuidados da criança hospitalizada : perceção dos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batoca Silva, Ernestina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Garcia, Catarina, Silva, Daniel, Duarte, João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/5798
Resumo: A segurança dos doentes é reconhecida como um dos pilares fundamentais da qualidade dos cuidados de saúde, sendo prioritário desenvolver uma cultura de segurança que vise minimizar a ocorrência de erros e favorecendo a aprendizagem com os mesmos. Caracterizar a cultura de segurança da criança hospitalizada, percecionada pelos enfermeiros. Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, efetuado numa amostra de 68 enfermeiros a exercer funções em serviços de pediatria/neonatologia (52,9%) e serviços de obstetrícia (47,1%) num centro hospitalar da zona Centro. Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos e o grupo com 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança aparece com os valores mais elevados (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (Eiras, Escoval, Grillo, & Silva-Fortes, 2014). Como pontos fortes da cultura de segurança salientaramse as seguintes dimensões: “Trabalho em Equipa” (81,6%), “Expectativas do Supervisor/Gestor e Ações que Promovam a Segurança do Doente” (69,5%), “Aprendizagem Organizacional – Melhoria Contínua” (62,3%) e “Feedback e Comunicação Acerca do Erro” (62,3%). Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: “Trabalho entre Unidades” (38,3%), “Apoio à Segurança do Doente pela Gestão” (30,9%), “Resposta ao Erro Não Punitiva” (25,5%) e “Frequência da Notificação de Eventos” (18,4%). Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e mais fortalecida. Destacamos a necessidade de formação na área da segurança do doente e gestão do risco e o desenvolvimento de estratégias que progressivamente permitam uma mudança de paradigma, permitindo a passagem da cultura da culpa onde o profissional de saúde é o centro das atenções, para uma cultura de aprendizagem com os erros.
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Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos e o grupo com 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança aparece com os valores mais elevados (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (Eiras, Escoval, Grillo, & Silva-Fortes, 2014). Como pontos fortes da cultura de segurança salientaramse as seguintes dimensões: “Trabalho em Equipa” (81,6%), “Expectativas do Supervisor/Gestor e Ações que Promovam a Segurança do Doente” (69,5%), “Aprendizagem Organizacional – Melhoria Contínua” (62,3%) e “Feedback e Comunicação Acerca do Erro” (62,3%). Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: “Trabalho entre Unidades” (38,3%), “Apoio à Segurança do Doente pela Gestão” (30,9%), “Resposta ao Erro Não Punitiva” (25,5%) e “Frequência da Notificação de Eventos” (18,4%). Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e mais fortalecida. Destacamos a necessidade de formação na área da segurança do doente e gestão do risco e o desenvolvimento de estratégias que progressivamente permitam uma mudança de paradigma, permitindo a passagem da cultura da culpa onde o profissional de saúde é o centro das atenções, para uma cultura de aprendizagem com os erros.Patient’s safety is recognized as one of the pillars of the health care quality. Develop a safety culture that aims to minimize the occurrence of mistakes, and encourage people to learn with them are considered a priority. Characterize the safety culture of the hospitalized child, from the nurses’ perception. Quantitative, descriptive-correlational and transversal study, accomplished on a sample of 68 nurses working into pediatric/neonatology services (52.9%) and into obstetrics services (47.1%) of a hospital center in the Center zone. The participants are mostly females (98.5%), with ages between 27 and 56 years old, having in majority about 3 to 7 years of experience in the care of children (35.3%). We used an adapted version of the questionnaire Hospital Survey on Patient Safety Culture (Eiras, Escoval, Grillo, & Silva-Fortes, 2014). As strong points in the safety culture, stood out the following dimensions: “Teamwork within Units” (81.6%), “Supervisor/Manager’s Expectations and Actions Promoting Patient Safety” (69.5%), “Organizational Learning - Continuous Improvement” (62.3%), and “Feedback and Communication about the Error” (62.3%). On the other hand, the dimensions that revealed themselves as opportunities to improve were: “Teamwork across Units”(38.3%), “Management Support for Patient Safety” (30.9%), “Non-punitive Response to Error”(25.5%) and “Frequency of Events Reported” (18.4%). To obtain better results in the identified areas as improvement opportunities, it’s fundamental everyone’s involvement, because only with joint collaboration will we have a rooted and strengthened safety culture. We highlight the need for training in the area of patient safety and risk management and the development of strategies that progressively allow a change of mentalities, allowing the passage of the culture of guilt where the health professional is the center of attention, for a culture of learning from mistakes.Fundação Minerva - Cultura - Ensino e Investigação Científica / Universidade LusíadaRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuBatoca Silva, ErnestinaGarcia, CatarinaSilva, DanielDuarte, João2019-11-13T16:53:35Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/5798porSilva, E., Garcia, C., Silva, D. & Duarte, J. (2018). A segurança dos cuidados da criança hospitalizada : Perceção dos enfermeiros. Revista de Psicologia da Criança e do Adolescente, 9(1), 67-82. Disponível em http://revistas.lis.ulusiada.pt/index.php/rpca/article/view/2672/28882182-8008info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:16Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/5798Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:59.928178Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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