Serviço social em Angola : itinerário histórico e caminhos de inovação social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Buzi, Felicidade
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/18898
Resumo: Apresentam-se nesta dissertação os seis eixos de geração da formação-profissão do Serviço Social, desde 1961 até hoje, em Angola, e reconhecem-se três marcos sociopolíticos, responsáveis pela diferenciação de sua configuração: (i) a Fase da Implantação do Serviço Social em Angola, com eixo na fundação e funcionamento do Instituto Pio XII (1961-1974); (ii) a Fase de Inibição do Serviço Social em Angola, com uma ausência significativa de qualquer eixo de geração da formação-profissão do Serviço Social (1975-2002); e (iii) a Fase da Refundação do Serviço Social em Angola, com eixo na fundação e funcionamento do Instituto João Paulo II, do Instituto Superior de Serviço Social e do Centro de Formação de Quadros Sociais do Ministério da Segurança e Reinserção Social (2002 – Hoje). Desenvolve-se uma análise bidimensional – dimensão reflexiva ou introspectiva dos dados pertinentes sobre os 6 eixos e dimensão comparativa luso-angolana de dados relevantes – e retém-se que: (i) o Serviço Social em Angola, reflexivamente, passa, qualitativamente, de um modelo fundamentalmente ―reactivo e terapêutico", muito característico das suas duas primeiras Fases, para um modelo tendencialmente ―proactivo, terapêutico e empreendedor‖, já característico da última Fase, em curso, desde 2002 até hoje; (ii) o Serviço Social em Angola, comparativamente com alguns referenciais do Serviço Social Português, mostra que o primeiro deve descolar para uma aspiração e qualificação de configuração ―Mais Global‖, considerados predicadores desta configuração qualitativa os prumos institucionais internacionais das Associação Internacional das Escolas do Serviço Social, Federação Internacional dos Assistentes Sociais, Declaração dos Direitos Humanos e também da Inovação Social (Europeia). Em particular, é feito um ensaio compreensivo da Inovação Social sobre o Serviço Social Angolano e ilustra-se que (i) Angola caracteriza-se, actualmente, como ―socialmente ainda muito deficitária‖, em cuja identificação de (novas) necessidades sociais regista uma pobreza severa e crianças abandonadas em centros urbanos, carecendo de hierarquização programática solutiva.
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