RP-9 ANÁLISE SOCIODEMOGRÁFICA DOS ALUNOS DE MEDICINA COM FREQUÊNCIA PRÉVIA NO ENSINO SUPERIOR
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.27437 |
Resumo: | Introdução e objetivos No Mestrado Integrado em Medicina (MIM) para além dos alunos que ingressam logo após o término do ensino secundário, há alunos com frequência prévia no Ensino Superior (ES). Existe a perceção que no curso de MIM da Universidade da Beira Interior (UBI) o número de alunos nestas condições é significativo apesar de não ser conhecido. Por um lado, pelo Contingente Geral, entram alunos com frequência prévia universitária, com ou sem a conclusão de curso. Por outro lado, desde 2007, o Concurso Especial para Acesso ao Curso de Medicina (CEACM), permite a candidatura ao curso de Medicina de pessoas com grau de licenciatura. O conhecimento do percurso escolar dos nossos alunos e das suas características sociodemográficas constitui uma importante base de análise a futuras intervenções, para se perceber nomeadamente se a frequência prévia no ES constitui ou não uma vantagem para eles. O objetivo deste estudo foi realizar a caracterização sociodemográfica dos alunos que ingressaram no MIM da UBI, tendo em conta a sua frequência prévia no ES. Materiais e métodos Realizou-se um estudo sociodemográfico e retrospetivo onde se analisaram os dados dos alunos que ingressaram no MIM da UBI entre 2011 e 2013 através do Contingente Geral, com e sem frequência prévia do ES, e do Concurso Especial (CEACM). As características analisadas foram a idade, o sexo, a proveniência geográfica, e o curso anteriormente frequentado. Este trabalho está incluído num projeto mais abrangente que estuda todo o percurso académico dos alunos, o que justifica a escolha das coortes. Resultados e Discussão Na amostra estudada, num universo de 298 alunos, 121 (41%) têm frequência prévia no ES, dos quais 17 concluíram uma licenciatura. Destes 121 alunos, mais de 60% tem matrícula prévia no ano anterior à entrada no MIM. A idade dos alunos da amostra estudada varia entre os 17 e os 32 anos e mais de 65% é do sexo feminino. A maioria dos alunos tem a sua residência na região Norte (55%), seguida da região Centro (40%). 39% dos alunos provem do interior do país, sendo que, destes, 10% se deslocam da Covilhã ou de regiões próximas, onde se encontram as instalações da UBI. Existe uma abrangência de áreas estudadas prévias à entrada em Medicina, com uma prevalência dos cursos de Saúde, particularmente Enfermagem e Ciências Farmacêuticas para os alunos com experiência prévia com e sem o grau de licenciado, respetivamente. Conclusão Verificámos que o número de alunos com frequência prévia no ES no curso de MIM da UBI é, de facto, significativo (41%) nas três coortes estudadas. A caraterização sociodemográfica dos alunos pode vir a justificar um ajuste nas abordagens pedagógicas da faculdade. Com esta base de conhecimento podemos estudar se a frequência prévia no ES constitui ou não uma vantagem para os alunos, por exemplo no desempenho académico, e se a presença destes alunos altera a dinâmica nos ambientes de aprendizagem e das relações interpessoais. |
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RP-9 ANÁLISE SOCIODEMOGRÁFICA DOS ALUNOS DE MEDICINA COM FREQUÊNCIA PRÉVIA NO ENSINO SUPERIORResumos de CongressoIntrodução e objetivos No Mestrado Integrado em Medicina (MIM) para além dos alunos que ingressam logo após o término do ensino secundário, há alunos com frequência prévia no Ensino Superior (ES). Existe a perceção que no curso de MIM da Universidade da Beira Interior (UBI) o número de alunos nestas condições é significativo apesar de não ser conhecido. Por um lado, pelo Contingente Geral, entram alunos com frequência prévia universitária, com ou sem a conclusão de curso. Por outro lado, desde 2007, o Concurso Especial para Acesso ao Curso de Medicina (CEACM), permite a candidatura ao curso de Medicina de pessoas com grau de licenciatura. O conhecimento do percurso escolar dos nossos alunos e das suas características sociodemográficas constitui uma importante base de análise a futuras intervenções, para se perceber nomeadamente se a frequência prévia no ES constitui ou não uma vantagem para eles. O objetivo deste estudo foi realizar a caracterização sociodemográfica dos alunos que ingressaram no MIM da UBI, tendo em conta a sua frequência prévia no ES. Materiais e métodos Realizou-se um estudo sociodemográfico e retrospetivo onde se analisaram os dados dos alunos que ingressaram no MIM da UBI entre 2011 e 2013 através do Contingente Geral, com e sem frequência prévia do ES, e do Concurso Especial (CEACM). As características analisadas foram a idade, o sexo, a proveniência geográfica, e o curso anteriormente frequentado. Este trabalho está incluído num projeto mais abrangente que estuda todo o percurso académico dos alunos, o que justifica a escolha das coortes. Resultados e Discussão Na amostra estudada, num universo de 298 alunos, 121 (41%) têm frequência prévia no ES, dos quais 17 concluíram uma licenciatura. Destes 121 alunos, mais de 60% tem matrícula prévia no ano anterior à entrada no MIM. A idade dos alunos da amostra estudada varia entre os 17 e os 32 anos e mais de 65% é do sexo feminino. A maioria dos alunos tem a sua residência na região Norte (55%), seguida da região Centro (40%). 39% dos alunos provem do interior do país, sendo que, destes, 10% se deslocam da Covilhã ou de regiões próximas, onde se encontram as instalações da UBI. Existe uma abrangência de áreas estudadas prévias à entrada em Medicina, com uma prevalência dos cursos de Saúde, particularmente Enfermagem e Ciências Farmacêuticas para os alunos com experiência prévia com e sem o grau de licenciado, respetivamente. Conclusão Verificámos que o número de alunos com frequência prévia no ES no curso de MIM da UBI é, de facto, significativo (41%) nas três coortes estudadas. A caraterização sociodemográfica dos alunos pode vir a justificar um ajuste nas abordagens pedagógicas da faculdade. Com esta base de conhecimento podemos estudar se a frequência prévia no ES constitui ou não uma vantagem para os alunos, por exemplo no desempenho académico, e se a presença destes alunos altera a dinâmica nos ambientes de aprendizagem e das relações interpessoais. Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2023-01-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.27437por0871-6099Gouveia, AnaFerreira, InêsFonseca, MafaldaNeto, Isabelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-11T05:03:30Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/27437Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:30:06.685789Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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