Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Olavo
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Alfaiate, Cláudia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4677
Resumo: Contexto: Este Hospital Central Pediátrico coordena os cuidados a prestar a todas as crianças e adolescentes com mielomeningocelo da sua Zona de influência e nesse contexto integra-se a avaliação cognitiva dos doentes. Objectivo e Metodologia: Apresentamos os dados de doentes que vieram à Consulta de Espinha Bífida referentes ao período de um ano e que pela sua idade eram elegíveis para a aplicação da escala WISC-III, instrumento escolhido para a avaliação cognitiva dos doentes. Resultados: O perfil cognitivo nas crianças e adolescentes com esta patologia apresenta elevada proporção com QI “muito inferior” (60% no QI da Escala Completa e 56,3% no QI de Realização). Melhor desempenho verifica-se no QI Verbal onde apenas 32,7% obtiveram na nossa amostra QI “muito inferior”. Dos índices factoriais da WISC-III verificaramse piores resultados no Índice Organização Perceptiva, com 89% abaixo do “médio”. Este perfil caracterizou a população estudada, mesmo na ausência de hidrocefalia. Conclusões: Põe-se ênfase na necessidade de ter em conta a disfunção cognitiva habitualmente associada ao mielomeningocelo de forma a adequar a qualidade da intervenção multidisciplinar e o que deve ser feito precocemente.
id RCAP_5213832a45fa05027f858107a67ce647
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4677
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)Original articlesContexto: Este Hospital Central Pediátrico coordena os cuidados a prestar a todas as crianças e adolescentes com mielomeningocelo da sua Zona de influência e nesse contexto integra-se a avaliação cognitiva dos doentes. Objectivo e Metodologia: Apresentamos os dados de doentes que vieram à Consulta de Espinha Bífida referentes ao período de um ano e que pela sua idade eram elegíveis para a aplicação da escala WISC-III, instrumento escolhido para a avaliação cognitiva dos doentes. Resultados: O perfil cognitivo nas crianças e adolescentes com esta patologia apresenta elevada proporção com QI “muito inferior” (60% no QI da Escala Completa e 56,3% no QI de Realização). Melhor desempenho verifica-se no QI Verbal onde apenas 32,7% obtiveram na nossa amostra QI “muito inferior”. Dos índices factoriais da WISC-III verificaramse piores resultados no Índice Organização Perceptiva, com 89% abaixo do “médio”. Este perfil caracterizou a população estudada, mesmo na ausência de hidrocefalia. Conclusões: Põe-se ênfase na necessidade de ter em conta a disfunção cognitiva habitualmente associada ao mielomeningocelo de forma a adequar a qualidade da intervenção multidisciplinar e o que deve ser feito precocemente.Sociedade Portuguesa de Pediatria2014-08-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2007.4677por2184-44532184-3333Gonçalves, OlavoAlfaiate, Cláudiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:54:44Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4677Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:24:25.094241Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
title Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
spellingShingle Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
Gonçalves, Olavo
Original articles
title_short Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
title_full Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
title_fullStr Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
title_full_unstemmed Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
title_sort Avaliação cognitiva e spina bifida (mielomeningocelo)
author Gonçalves, Olavo
author_facet Gonçalves, Olavo
Alfaiate, Cláudia
author_role author
author2 Alfaiate, Cláudia
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Olavo
Alfaiate, Cláudia
dc.subject.por.fl_str_mv Original articles
topic Original articles
description Contexto: Este Hospital Central Pediátrico coordena os cuidados a prestar a todas as crianças e adolescentes com mielomeningocelo da sua Zona de influência e nesse contexto integra-se a avaliação cognitiva dos doentes. Objectivo e Metodologia: Apresentamos os dados de doentes que vieram à Consulta de Espinha Bífida referentes ao período de um ano e que pela sua idade eram elegíveis para a aplicação da escala WISC-III, instrumento escolhido para a avaliação cognitiva dos doentes. Resultados: O perfil cognitivo nas crianças e adolescentes com esta patologia apresenta elevada proporção com QI “muito inferior” (60% no QI da Escala Completa e 56,3% no QI de Realização). Melhor desempenho verifica-se no QI Verbal onde apenas 32,7% obtiveram na nossa amostra QI “muito inferior”. Dos índices factoriais da WISC-III verificaramse piores resultados no Índice Organização Perceptiva, com 89% abaixo do “médio”. Este perfil caracterizou a população estudada, mesmo na ausência de hidrocefalia. Conclusões: Põe-se ênfase na necessidade de ter em conta a disfunção cognitiva habitualmente associada ao mielomeningocelo de forma a adequar a qualidade da intervenção multidisciplinar e o que deve ser feito precocemente.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-08-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4677
url https://doi.org/10.25754/pjp.2007.4677
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 2184-4453
2184-3333
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Pediatria
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Pediatria
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799133515727503360