Esofagite herpética: um diagnóstico a não esquecer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, M.
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Raposo, F., Carneiro, A., Veiga, M., Lopes, L., Araújo, A., Martinho, I.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.16/1800
Resumo: Introdução: A esofagite herpética é uma doença frequente em doentes imunodeprimidos, sendo raros os casos descritos em indivíduos imunocompetentes. Caso clínico: Os autores descrevem o caso de uma adolescente, admitida no serviço de urgência com febre, odinofagia, disfagia para líquidos e sólidos e dor retroesternal, com três dias de evolução. Realizou endoscopia digestiva alta, que revelou erosões lineares e redondas no terço inferior do esófago. O estudo anatomo-patológico das biópsias realizadas foi sugestivo de esofagite herpética. Conclusão: A esofagite herpética é uma doença frequentemente subdiagnosticada na criança e adolescente imunocompetentes, pelo que não deve ser esquecida. O diagnóstico definitivo depende da realização de endoscopia digestiva alta com colheita tecidular. Habitualmente é autolimitada e o tratamento é de suporte. A utilização do aciclovir é controversa, mas o seu início precoce parece encurtar a duração da doença.
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