Retrocessos no contexto de terapia linguística de avaliação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.205 |
Resumo: | O modelo de assimilação é um modelo integrativo que pode ser aplicado a qualquer tipo de setting terapêutico para a descrição do processo de mudança. A Escala de Assimilação de Experiências Problemáticas (EAEP) descreve o processo de assimilação de experiências problemáticas em terapia. Ainda que a EAEP apresente uma sequência ordenada, estudos demonstram que o processo de assimilação não é contínuo; contrariamente, o processo parece seguir um padrão de altos e baixos, com progressos seguidos de retrocessos, particularmente em psicoterapias cognitivas. Neste artigo, apresentamos uma análise dos retrocessos no processo de uma cliente com um bom prognóstico, Maria, em tratamento com terapia linguística de avaliação. A amostra é composta por 105 retrocessos retirados da análise da assimilação de Maria de três problemas principais. As razões para a maioria dos retrocessos podem ser classificadas numa de três categorias: a zona de desenvolvimento próximo, a metáfora de equilíbrio e as linhas múltiplas. Cada uma destas categorias pode ser compreendida como uma consequência da estratégia cognitiva e ainda como parte do processo da terapia cognitiva e não como um desvio ou insucesso. Neste sentido, os retrocessos, enquadrados no modelo de assimilação, reflectem algumas das principais características da terapia cognitiva. No entanto, não podemos excluir a possibilidade dos retrocessos no desenvolvimento poderem indicar uma perspectiva de insucesso e, como tal, os terapeutas devem estar atentos e procurar solucioná-los. |
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Retrocessos no contexto de terapia linguística de avaliaçãoEAEP; Metáfora de equilíbrio; Modelo de assimilação; Retrocessos; Terapia linguística de avaliação; Zona de desenvolvimento próximoO modelo de assimilação é um modelo integrativo que pode ser aplicado a qualquer tipo de setting terapêutico para a descrição do processo de mudança. A Escala de Assimilação de Experiências Problemáticas (EAEP) descreve o processo de assimilação de experiências problemáticas em terapia. Ainda que a EAEP apresente uma sequência ordenada, estudos demonstram que o processo de assimilação não é contínuo; contrariamente, o processo parece seguir um padrão de altos e baixos, com progressos seguidos de retrocessos, particularmente em psicoterapias cognitivas. Neste artigo, apresentamos uma análise dos retrocessos no processo de uma cliente com um bom prognóstico, Maria, em tratamento com terapia linguística de avaliação. A amostra é composta por 105 retrocessos retirados da análise da assimilação de Maria de três problemas principais. As razões para a maioria dos retrocessos podem ser classificadas numa de três categorias: a zona de desenvolvimento próximo, a metáfora de equilíbrio e as linhas múltiplas. Cada uma destas categorias pode ser compreendida como uma consequência da estratégia cognitiva e ainda como parte do processo da terapia cognitiva e não como um desvio ou insucesso. Neste sentido, os retrocessos, enquadrados no modelo de assimilação, reflectem algumas das principais características da terapia cognitiva. No entanto, não podemos excluir a possibilidade dos retrocessos no desenvolvimento poderem indicar uma perspectiva de insucesso e, como tal, os terapeutas devem estar atentos e procurar solucioná-los.ISPA - Instituto Universitário2012-12-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.205https://doi.org/10.14417/ap.205Análise Psicológica; Vol 27, No 2 (2009); 199-212Análise Psicológica; Vol 27, No 2 (2009); 199-2121646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/205http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/205/pdfGabalda, I. CaroStiles, W. B.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:22:17Zoai:ojs.localhost:article/205Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:45.495464Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O modelo de assimilação é um modelo integrativo que pode ser aplicado a qualquer tipo de setting terapêutico para a descrição do processo de mudança. A Escala de Assimilação de Experiências Problemáticas (EAEP) descreve o processo de assimilação de experiências problemáticas em terapia. Ainda que a EAEP apresente uma sequência ordenada, estudos demonstram que o processo de assimilação não é contínuo; contrariamente, o processo parece seguir um padrão de altos e baixos, com progressos seguidos de retrocessos, particularmente em psicoterapias cognitivas. Neste artigo, apresentamos uma análise dos retrocessos no processo de uma cliente com um bom prognóstico, Maria, em tratamento com terapia linguística de avaliação. A amostra é composta por 105 retrocessos retirados da análise da assimilação de Maria de três problemas principais. As razões para a maioria dos retrocessos podem ser classificadas numa de três categorias: a zona de desenvolvimento próximo, a metáfora de equilíbrio e as linhas múltiplas. Cada uma destas categorias pode ser compreendida como uma consequência da estratégia cognitiva e ainda como parte do processo da terapia cognitiva e não como um desvio ou insucesso. Neste sentido, os retrocessos, enquadrados no modelo de assimilação, reflectem algumas das principais características da terapia cognitiva. No entanto, não podemos excluir a possibilidade dos retrocessos no desenvolvimento poderem indicar uma perspectiva de insucesso e, como tal, os terapeutas devem estar atentos e procurar solucioná-los. |
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