Raciocínio condicional : Silogismos e tarefa de selecção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3182 |
Resumo: | Nas duas experiências apresentadas pretende-se testar hipóteses com base em duas teorias: a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983; Johnson-Laird & Byrne, 1991); e a teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio (Cheng & Holyoak, 1985, 1989). No domínio do raciocínio condicional foram utilizados dois tipos de tarefa: silogismos condicionais (inferência Modus Ponens e Modus Tollens) e a tarefa de selecção de cartões (Wason, 1966). As frases condicionais que presidem a estas duas tarefas são as mesmas, sendo em ambos os casos apresentadas como regras. Foi manipulado o tipo de condicional (Deôntica ou Neutra), bem como o seu conteúdo (Familiar, Plausível ou Arbitrário), em amostras de sujeitos de diferentes idades (8 anos, 11 anos, 14 anos e ≥ 18 anos). A maior parte dos resultados encontrados pode ser explicado no âmbito da teoria dos modelos mentais, e não corrobora as previsões da teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio. É ainda salientado, na tarefa com silogismos, a utilidade de usar outras formas de classificar as respostas, diferente da habitual dualidade entre respostas Correctas e Não Correctas. |
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Raciocínio condicional : Silogismos e tarefa de selecçãoRaciocínio condicionalModelos mentaisEsquemas pragmáticosModus ponensModus tollensTarefa de selecção de cartõesConditional reasoningMental modelsPragmatic schemasSelection cards taskNas duas experiências apresentadas pretende-se testar hipóteses com base em duas teorias: a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983; Johnson-Laird & Byrne, 1991); e a teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio (Cheng & Holyoak, 1985, 1989). No domínio do raciocínio condicional foram utilizados dois tipos de tarefa: silogismos condicionais (inferência Modus Ponens e Modus Tollens) e a tarefa de selecção de cartões (Wason, 1966). As frases condicionais que presidem a estas duas tarefas são as mesmas, sendo em ambos os casos apresentadas como regras. Foi manipulado o tipo de condicional (Deôntica ou Neutra), bem como o seu conteúdo (Familiar, Plausível ou Arbitrário), em amostras de sujeitos de diferentes idades (8 anos, 11 anos, 14 anos e ≥ 18 anos). A maior parte dos resultados encontrados pode ser explicado no âmbito da teoria dos modelos mentais, e não corrobora as previsões da teoria dos esquemas pragmáticos de raciocínio. É ainda salientado, na tarefa com silogismos, a utilidade de usar outras formas de classificar as respostas, diferente da habitual dualidade entre respostas Correctas e Não Correctas.ABSTRACT: Two experiments were developed with the purpose of test hypotheses based on two theories: the mental models theory (Johnson-Laird, 1983; Johnson-Laird & Byrne, 1991); and the pragmatic reasoning schemas theory (Cheng & Holyoak, 1985, 1989). Two types of tasks were used in the domain of conditional reasoning: conditional syllogisms (Modus Ponens and Modus Tollens inference) and the cards selection task (Wason, 1966). The conditional sentences that preside over these two tasks are the same and, in both cases, they are presented as rules. The type of conditional (Deontic or Neutral) as well as its content (Familiar, Plausible or Arbitrary) were manipulated, in samples of subjects of different ages (8 years old, 11 years old, 14 years old and ≥ 18 years old). The majority of the obtained results may be explained in the scope of the mental models theory and does not corroborate the predictions of the pragmatic reasoning schemas theory. In the syllogisms task, the usefulness of using other forms of answers` classification, forms that are different from the usual dualism between Correct and Non-Correct answers, is also stressed.Instituto Superior de Psicologia AplicadaRepositório do ISPAQuelhas, Ana CristinaGilly, Michel2014-10-27T19:15:37Z1996-01-01T00:00:00Z1996-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/3182porAnálise Psicológica, 14, 533-5520870-8231info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:39:02Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3182Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:21:05.455673Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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