A gestão de sintomas do doente em tratamento por Quimioterapia e os métodos de informação utilizados pelos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frade, Maria
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lopes, M. J., Correia, Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/7618
Resumo: Introdução: O diagnóstico de cancro está frequentemente associado a tratamentos prolongados, dolorosos, em que a gestão dos sintomas dos efeitos secundários é difícil e por vezes devastadora. Os enfermeiros que prestam cuidados em hospital de dia de quimioterapia caracterizam-se pela avaliação e intervenção rápida de forma a dar resposta, num curto espaço de tempo, às necessidades reais/potenciais do doente (Glennon, 2005). Importa, por isso, saber e procurar optimizar a forma como o fazem. Objetivo: Conhecer e comparar estudos de qualidade que permitam, identificar métodos de informação utilizados pelos enfermeiros que contribuem para a gestão de sintomas dos doentes em tratamento por quimioterapia. Metodologia: Foram incluídos 7 estudos seleccionados a partir da pesquisa em bases de dados electrónicas (EBSCO), com diferentes desenhos de investigação, em que os participantes eram todos doentes com cancro em tratamento por quimioterapia. Resultados: Os vários métodos de informação utilizados pelos enfermeiros na gestão dos sintomas dos doentes em quimioterapia revistos nesta revisão mostraram alguma eficácia no controlo dos sintomas, e são uma mais-valia no processo de comunicação/educação entre o enfermeiro/doente. Devem ser, no entanto, um complemento e não um substituto no processo de cuidados. Conclusões: A eficácia da gestão dos sintomas do doente em tratamento por quimioterapia depende das intervenções de enfermagem nomeadamente na utilização de vários métodos de colheita de informação. A utilização de dispositivos de multimédia pode contribuir positivamente para melhorar o impacto de efeitos secundários relacionados com o tratamento. Isto sugere, que as necessidades educacionais e de informação dos doentes são imensas, com impacto na capacidade do indivíduo para compreender como e quando iniciar estratégias recomendadas para o auto cuidado. Os enfermeiros devem, desenvolver estratégias para optimizar os cuidados ao doente convertendo-se num elemento fundamental na garantia da qualidade de vida.
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