Eixo de Mobilidade Tibio-Talar
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222019000200004 |
Resumo: | Existe controvérsia acerca da variabilidade da orientação do eixo tibio-talar durante os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar do pé em relação à perna. Actualmente pensa-se que existe um eixo variável durante estes dois movimentos. Foi feita uma revisão bibliográfica sobre este tema e testada a aplicação do conceito de eixo variável na colocação dos fixadores externos do tornozelo, com a intenção de diminuir a rigidez resultante da sua utilização. Foi feita uma pesquisa no Pubmed usando os termos ankle axis e tibio-talar axis, tendo sido selecionados os estudos da biomecânica do tornozelo com foco no eixo tibio-talar. Os estudos de Inman são os que mais suportam a existência de um eixo de rotação único. Actualmente, a literatura aponta mais para a existência de um eixo variável para os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. Estudos como o de Barnett e Napier ou, mais recentemente, de Lundberg, suportam a ideia de um eixo variável. Tendo por base as teorias que defendem um eixo variável e apoiados no conceito (de Hicks) de que não podem existir movimentos simultaneamente nos dois eixos, foi feita a tentativa de aplicação deste conceito na colocação de fixadores externos trans-articulares no tornozelo. Colocando o pino do calcâneo na direcção do eixo que privilegia a dorsiflexão pode-se minimizar a tendência para equino do pé com menor necessidade de pinos adicionais no médio-pé. |
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Existe controvérsia acerca da variabilidade da orientação do eixo tibio-talar durante os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar do pé em relação à perna. Actualmente pensa-se que existe um eixo variável durante estes dois movimentos. Foi feita uma revisão bibliográfica sobre este tema e testada a aplicação do conceito de eixo variável na colocação dos fixadores externos do tornozelo, com a intenção de diminuir a rigidez resultante da sua utilização. Foi feita uma pesquisa no Pubmed usando os termos ankle axis e tibio-talar axis, tendo sido selecionados os estudos da biomecânica do tornozelo com foco no eixo tibio-talar. Os estudos de Inman são os que mais suportam a existência de um eixo de rotação único. Actualmente, a literatura aponta mais para a existência de um eixo variável para os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. Estudos como o de Barnett e Napier ou, mais recentemente, de Lundberg, suportam a ideia de um eixo variável. Tendo por base as teorias que defendem um eixo variável e apoiados no conceito (de Hicks) de que não podem existir movimentos simultaneamente nos dois eixos, foi feita a tentativa de aplicação deste conceito na colocação de fixadores externos trans-articulares no tornozelo. Colocando o pino do calcâneo na direcção do eixo que privilegia a dorsiflexão pode-se minimizar a tendência para equino do pé com menor necessidade de pinos adicionais no médio-pé. |
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