Cuidar em enfermagem: estudo fenomenológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques, Carolina
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Catarino, Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/3557
Resumo: Ser-se doente oncológico constitui uma experiência única e singular. A doença oncológica associada à dor e ao sofrimento apresenta-se como um processo desafiante para quem a experiência, para quem vive em redor dela ou para quem a cuida. O conforto dos doentes depende da capacidade dos médicos e enfermeiros em compreender e respeitar a diversidade dos significados e expressões da dor. Partindo da questão central desta investigação “Que significado tem o Cuidar para os profissionais de enfermagem de cuidados de saúde primários, para os doentes oncológicos com dor prolongada no tempo e para os seus familiares?”, foi realizado um estudo de natureza qualitativa de enfoque fenomenológico, tendo como população alvo os enfermeiros de cuidados de saúde primários, os doentes oncológicos com dor prolongada no tempo e os familiares significativos do doente oncológico que faziam parte (ou como profissionais, ou como utentes/familiares) de Centros de Saúde. Ao contrário do que este estudo nos poderia sugerir à partida, ele não fala somente de enfermeiros, de doentes e de seus familiares, fala-nos do cerne da enfermagem. Entendendo que o foco de atenção da enfermagem é o estudo da resposta humana à doença e aos processos de vida, o enfermeiro deverá ser capaz, quer com estes ou outros doentes, quer com estes ou outros familiares, de diagnosticar as respostas humanas à doença e aos processos de vida, a partir do qual viabilize uma produção de um processo de cuidados profissional em parceria com a pessoa, baseado na relação interpessoal (Meleis, 1991). Assim parece-nos hoje fundamental continuar a investigar os componentes culturais do cuidar na sociedade portuguesa, de que forma ele é percecionado, expresso e vivido profissionalmente. Arruda (1992) chega mesmo a afirmar que este assunto, que é o cerne da profissão de enfermagem, não tem merecido a atenção necessária por parte dos enfermeiros.
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