Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Fábio da Silva
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/310
Resumo: Localizado em Lisboa, Monsanto apresenta-se como uma paisagem artificial resultante de um planeamento. Pré-concebido e pensado para albergar uma complexa estrutura arborizada, será agora o objecto de estudo desta dissertação. Monsanto, que antes era um território de carácter agrícola com forte relação com Lisboa, perde hoje essa característica dando lugar a uma tensão urbanística desregulada, sentida sobretudo nos seus limites periféricos. Consolida-se através de uma referência: o plano do arquitecto Keil do Amaral, da década de quarenta, resultado de uma tentativa de requalificação territorial e importação do conceito Park way, à imagem dos parques europeus da época. Nesta dissertação pretende-se reflectir sobre as diversas condições espaciais de limite, transição e vazio. As premissas inerentes à nossa investigação pretendem responder a problemas de génese social e territorial. O limite como linha imaterial possibilita uma transformação na percepção espacial. A leitura do território de Monsanto passa por esta ideia de que uma simples modificação ou estratégia arquitectónica pode mudar por completo a mentalidade da massa face a este território. As peças arquitectónicas propostas visam demonstrar a forma como se soluciona o processo de transição espacial entre os edifícios e a cidade, criando uma nova transparência espacial a esta paisagem artificial. Estas peças arquitectónicas formam-se a partir de um programa especifico, sendo elas o centro de investigação, o espaço de performance exterior e a peça de produção teatral suprema, a black-box. A base constituinte e fulcral desta arquitectura assenta nos mesmos princípios que encontramos na arquitectura conventual. O uso do espaço vazio surge-nos como uma oportunidade de gerar espaço arquitectónico. Tirando partido das novas condições territoriais definidas por estas peças arquitectónicas, procuramos dar um novo sentido a este território, tornando-o um espaço identitário.
id RCAP_52f773f8fc925b89326d335d1174e145
oai_identifier_str oai:repositorio.ual.pt:11144/310
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Desconstrução do limiar: a arquitectura de transiçãoLimiteTransiçãoTeatroClaustroLocalizado em Lisboa, Monsanto apresenta-se como uma paisagem artificial resultante de um planeamento. Pré-concebido e pensado para albergar uma complexa estrutura arborizada, será agora o objecto de estudo desta dissertação. Monsanto, que antes era um território de carácter agrícola com forte relação com Lisboa, perde hoje essa característica dando lugar a uma tensão urbanística desregulada, sentida sobretudo nos seus limites periféricos. Consolida-se através de uma referência: o plano do arquitecto Keil do Amaral, da década de quarenta, resultado de uma tentativa de requalificação territorial e importação do conceito Park way, à imagem dos parques europeus da época. Nesta dissertação pretende-se reflectir sobre as diversas condições espaciais de limite, transição e vazio. As premissas inerentes à nossa investigação pretendem responder a problemas de génese social e territorial. O limite como linha imaterial possibilita uma transformação na percepção espacial. A leitura do território de Monsanto passa por esta ideia de que uma simples modificação ou estratégia arquitectónica pode mudar por completo a mentalidade da massa face a este território. As peças arquitectónicas propostas visam demonstrar a forma como se soluciona o processo de transição espacial entre os edifícios e a cidade, criando uma nova transparência espacial a esta paisagem artificial. Estas peças arquitectónicas formam-se a partir de um programa especifico, sendo elas o centro de investigação, o espaço de performance exterior e a peça de produção teatral suprema, a black-box. A base constituinte e fulcral desta arquitectura assenta nos mesmos princípios que encontramos na arquitectura conventual. O uso do espaço vazio surge-nos como uma oportunidade de gerar espaço arquitectónico. Tirando partido das novas condições territoriais definidas por estas peças arquitectónicas, procuramos dar um novo sentido a este território, tornando-o um espaço identitário.2014-02-21T11:06:41Z2013-12-18T00:00:00Z2013-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/310TID:201246562porFonseca, Fábio da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:15:41Zoai:repositorio.ual.pt:11144/310Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:03.145778Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
title Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
spellingShingle Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
Fonseca, Fábio da Silva
Limite
Transição
Teatro
Claustro
title_short Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
title_full Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
title_fullStr Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
title_full_unstemmed Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
title_sort Desconstrução do limiar: a arquitectura de transição
author Fonseca, Fábio da Silva
author_facet Fonseca, Fábio da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fonseca, Fábio da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Limite
Transição
Teatro
Claustro
topic Limite
Transição
Teatro
Claustro
description Localizado em Lisboa, Monsanto apresenta-se como uma paisagem artificial resultante de um planeamento. Pré-concebido e pensado para albergar uma complexa estrutura arborizada, será agora o objecto de estudo desta dissertação. Monsanto, que antes era um território de carácter agrícola com forte relação com Lisboa, perde hoje essa característica dando lugar a uma tensão urbanística desregulada, sentida sobretudo nos seus limites periféricos. Consolida-se através de uma referência: o plano do arquitecto Keil do Amaral, da década de quarenta, resultado de uma tentativa de requalificação territorial e importação do conceito Park way, à imagem dos parques europeus da época. Nesta dissertação pretende-se reflectir sobre as diversas condições espaciais de limite, transição e vazio. As premissas inerentes à nossa investigação pretendem responder a problemas de génese social e territorial. O limite como linha imaterial possibilita uma transformação na percepção espacial. A leitura do território de Monsanto passa por esta ideia de que uma simples modificação ou estratégia arquitectónica pode mudar por completo a mentalidade da massa face a este território. As peças arquitectónicas propostas visam demonstrar a forma como se soluciona o processo de transição espacial entre os edifícios e a cidade, criando uma nova transparência espacial a esta paisagem artificial. Estas peças arquitectónicas formam-se a partir de um programa especifico, sendo elas o centro de investigação, o espaço de performance exterior e a peça de produção teatral suprema, a black-box. A base constituinte e fulcral desta arquitectura assenta nos mesmos princípios que encontramos na arquitectura conventual. O uso do espaço vazio surge-nos como uma oportunidade de gerar espaço arquitectónico. Tirando partido das novas condições territoriais definidas por estas peças arquitectónicas, procuramos dar um novo sentido a este território, tornando-o um espaço identitário.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-12-18T00:00:00Z
2013-12-18
2014-02-21T11:06:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11144/310
TID:201246562
url http://hdl.handle.net/11144/310
identifier_str_mv TID:201246562
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136810092199936