Os mosteiros medievais como edifícios de saber. A conquista do território pela implantação de conhecimento desde o século X ao século XII - O caso português como ilustração paradigmática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Hugo
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/610
Resumo: A opção pelo estudo dos mosteiros medievais no presente trabalho da disciplina de História e Teoria da Arquitectura, do Mestrado de Desenho Urbano do ISCTE, resultou do tema genérico que pretendo desenvolver na dissertação de mestrado: A Influência das Novas Tecnologias da Informação na Forma das Cidades; Um tema que implica o estudo da produção e transferência da informação, a sua dinâmica e implementação física edificada. A informação como conhecimento e cultura; a sua implicação nas formas, na estética e na estrutura das cidades. A tarefa do homem medieval de "construir um edifício" de saber a partir das parcas heranças escritas que chegaram à sua época tem um paralelo com a construção da base de dados de informação e de conhecimento que se está a gerar com o surgimento das novas tecnologias, especificamente com a Internet e a World Wide Web. Neste contexto, os mosteiros como locais de recolha, depósito e inevitável desenvolvimento do saber medieval, surgem como evidências fundamentais da constituição de um sistema de saber; verdadeiras unidades de estabelecimento do conhecimento. O seu papel na estruturação do território, a expansão e significado das suas fundações na rede geográfica desenvolvida na Idade Média confere-lhe uma imagem que, em termos abstractos, se poderia comparar aos Servidores e às Unidades Pessoais de Computadores que, interligados pela rede digital de comunicações, estruturam a Internet. Foi esta constatação que consubstanciou a opção pelo tema tratado. A informação recolhida para a elaboração deste trabalho e a sua análise poderão, de alguma maneira, servir para melhor enquadrar o tema que se pretende desenvolver na dissertação: como ilustração, como exemplo, ou como fundamento histórico das aventuras do saber e do conhecimento.
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