Capacitar o utente hipocoagulado e família na gestão da doença :

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rego, Rute Leonor Robalo da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/44430
Resumo: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos estados membros da União Europeia, representando cerca de 36% das mortes em 2010. Apesar de haver uma diminuição do número de óbitos em Portugal, em relação à doença isquémica cardíaca e à doença cerebrovascular 29,7% em 2015 (44,2% em 1989), verifica-se um aumento da morte prematura abaixo dos 70 anos. As doenças cérebro-cardiovasculares são doenças que necessitam de um acompanhamento efetivo e especializado com o intuito de diminuir os internamentos por descompensação clínica, manter a pessoa ativa e diminuir o seu grau de dependência. Estão incluídas as doenças que necessitam anticoagulantes orais, o que requer uma vigilância de saúde mais regular e de uma parceria profissional/utente/família na sua gestão. Com base na metodologia do planeamento em saúde e segundo a teoria do défice do autocuidado de Dorothea Orem desenvolveu-se um projeto de intervenção comunitária dirigido aos utentes hipocoagulados com necessidade de controle do Rácio Normalizado Internacional (INR) e família no sentido de capacitá-los na gestão da doença. Foi aplicado um questionário, identificado o diagnóstico de saúde e desenvolvidas sessões de educação para a saúde. Identificou-se défice de conhecimento sobre a patologia associada à toma do anticoagulante oral (ACO), sobre a interação dos alimentos e terapêutica, bem como reconhecer os sinais de perigo. Envolver os utentes hipocoagulados e família na gestão da sua doença através de sessões de educação para a saúde permite melhorar o conhecimento, tomar decisões com consciência de forma a construir um projeto de saúde com maior qualidade.
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