O farmacêutico e os cuidadores informais:

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mantas, Maria Beatriz Vida
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/57821
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
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spelling O farmacêutico e os cuidadores informais:potencialidadesFarmacêuticoCuidador informalFarmáciaMedicaçãoMestrado integrado - 2022Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.“Cuidar” é sinónimo de preservar e pode definir-se como a ação de ajudar os outros, promover o seu bem-estar e evitar o sofrimento. Esta palavra aplica-se, simultaneamente, aos protagonistas intervenientes nesta monografia: os farmacêuticos e os cuidadores informais. Ser farmacêutico vai muito além de garantir o uso consciente de medicamentos, enquanto profissional de saúde multidisciplinar, pauta-se pelo desenvolvimento de capacidades como a comunicação, confiança, engagement e assertividade e o investimento em momentos formativos permitiu a estes profissionais de saúde diferenciar os seus serviços para melhor servirem a população. Tendo em conta o envelhecimento ativo em que Portugal se encontra, e contabilizando as comorbilidades que provocam uma progressiva degeneração cognitiva, o recurso a cuidadores que, de um modo formal ou informal, são responsáveis por gerir o dia-a-dia da pessoa cuidada, incluindo a administração e revisão da medicação instituída, permite mitigar um decaimento mais agravado. Para elevar o papel dos cuidadores, foi criado em 2019 o Estatuto do Cuidador Informal, que procura explanar os seus direitos, deveres e medidas de apoio providenciadas pelas entidades sociais e regulamentares. No entanto, ainda são evidentes as condições precárias e o excesso de trabalho a que estes se encontram submetidos, criando assim alguma instabilidade pessoal e profissional que interfere com a sua saúde física e mental. Esta problemática cria uma oportunidade para os profissionais de saúde intervirem de uma forma direta e essencial. Deste modo, e apesar de diferenciados pelas suas profissões, torna-se óbvia a contiguidade entre farmacêuticos e cuidadores, pelo papel importantíssimo na comunidade, pela sua aproximação ao utente e pelo objetivo comum em cuidar, independentemente das circunstâncias, da melhor forma possível. É fundamental a elaboração de algumas soluções imediatas como a consulta farmacêutica, preparação individual de medicamentos e programas individualizados às necessidades do cuidador informal e pessoa cuidada. Rapidamente se concluiu que, em articulação com organizações e associações inerentes à área da saúde, a criação de práticas centralizadas na partilha de dados clínicos relevantes, conduzirá a cuidados de saúde personalizados e cada vez mais focados no bem-estar do utente.“Caring” is synonymous with preserving and can be defined as the action of helping others, promoting their well-being and avoiding suffering. This word applies, simultaneously, to the protagonists involved in this theme: pharmacists and informal caregivers. Being a pharmacist goes far beyond ensuring the conscientious use of medicines, as a multidisciplinary health professional, guides itself by the development of skills such as communication, trust, engagement and assertiveness, and the investment in training moments has allowed these health professionals to differentiate their services to better serve the population. Considering the active aging in which Portugal finds itself and considering the comorbidities that cause a progressive cognitive degeneration, the use of caregivers who, in a formal or informal way, are responsible for managing the day- to-day of the person cared for, including the administration and review of the instituted medication, allows to mitigate a more aggravated decay. To elevate the role of caregivers, the Informal Caregiver Statute was created in 2019, which seeks to explain their rights, duties and support measures provided by social and regulatory entities. However, the precarious conditions and overwork to which they are submitted are still evident, thus creating some personal and professional instability that interferes with their physical and mental health. This problem creates an opportunity for health professionals to intervene in a direct and essential form. In this way, and despite being differentiated by their professions, the contiguity between pharmacists and caregivers becomes obvious, due to the very important role in the community, for their approach to the user and for the common objective of caring, regardless of the circumstances, in the best possible way. It is essential to develop some immediate solutions such as pharmaceutical consultation, individual preparation of medicines and programs individualized to the needs of the informal caregiver and person cared for. It was quickly concluded that, in articulation with organizations and associations inherent to the health area, the creation of centralized practices sharing relevant clinical data will lead to personalized healthcare that is increasingly focused on the patient's well-being.Rocha, Maria de Jesus de Almeida Rainha Perry da Câmara SaldanhaRepositório da Universidade de LisboaMantas, Maria Beatriz Vida2023-06-01T15:15:03Z2022-07-222022-06-282022-07-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/57821TID:203151798porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:05:47Zoai:repositorio.ul.pt:10451/57821Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:07:53.624551Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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