Cidade degenerada? Reflexões sobre sua natureza degradada e a (im)propriedade da regeneração
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/96450 https://doi.org/10.5216/bgg.v36i3.44554 |
Resumo: | Neste artigo, pretendemos trazer à tona a discussão a respeito da natureza das metrópoles modernas, aqui entendidas como essencialmente degeneradas. Para tanto, recorremos a autores de diversas filiações teóricas – sobremaneira do âmbito da Filosofia, das Ciências Humanas e Sociais e da Teoria Social –, e a alguns exemplos que se tornaram “modelares” tanto para a discussão sobre o ambiente citadino, quanto para as intervenções urbanas que marcaram a virada do século XIX/XX e, mais recentemente, do século XX até a contemporaneidade. Desta forma, colocamos em xeque a propriedade de prescrições e medidas regeneradoras, que, ao longo de mais de um século, têm feito das grandes cidades palcos e protagonistas de enredos nem sempre exitosos, em razão mesmo do “pecado original” que carregam. |
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Cidade degenerada? Reflexões sobre sua natureza degradada e a (im)propriedade da regeneraçãoDegenerated city? Reflections on its degraded nature and the (in)appropriateness of regenerationVille dégénérée? Réflexions sur sa nature dégradée et l’(impropriété) de la regénérationCidadeModernizaçãoDegeneraçãoRegeneração urbanaCityModernizationDegenerationUrban regenerationVilleModernisationDégénérationRégénération urbaineNeste artigo, pretendemos trazer à tona a discussão a respeito da natureza das metrópoles modernas, aqui entendidas como essencialmente degeneradas. Para tanto, recorremos a autores de diversas filiações teóricas – sobremaneira do âmbito da Filosofia, das Ciências Humanas e Sociais e da Teoria Social –, e a alguns exemplos que se tornaram “modelares” tanto para a discussão sobre o ambiente citadino, quanto para as intervenções urbanas que marcaram a virada do século XIX/XX e, mais recentemente, do século XX até a contemporaneidade. Desta forma, colocamos em xeque a propriedade de prescrições e medidas regeneradoras, que, ao longo de mais de um século, têm feito das grandes cidades palcos e protagonistas de enredos nem sempre exitosos, em razão mesmo do “pecado original” que carregam.In this article, we intend to bring out the discussion about the nature of modern metropolises, seen as essentially degenerated. As such, we turn to authors of different theoretical affiliations, particularly in the areas of Philosophy, Social and Human Sciences and Social Theory, and make use of some examples that have become “modular” both for the discussion of the city, and for urban interventions that marked the turn of the 19th/20th century, and more recently, from the 20th century on. Thus, we put into question the adequacy of prescriptions and regenerative measures that, over more than a century, have made the big cities to become stages not always very successful, due to the “original burden” cities have to carry.Dans cet article, nous voulons revenir sur la discussion concernant la nature des métropoles modernes considérées comme dégénérées. Pour cela, nous avons basé notre réflexion sur des auteurs appartenant à différents courants théoriques dans des domaines aussi variés que la philosophie, les sciences Humaines et sociales et la Théorie Sociale. Nous nous sommes également appuyés sur quelques approches “modulaires” aussi bien pour la discussion sur l’environnement de la ville que pour les interventions urbaines qui ont marqué le tournant du XIX/XXème siècles et, plus récemment, du XXème siècle jusqu’à nos jours. Nous avons ainsi mis en échec la propriété de prescriptions et de mesures régénératrices qui, au long de plus d’un siècle, ont fait des grandes villes des scènes et des acteurs de scénarios qui n’ont pas toujours été synonyme de succès en raison du « péché qu’elles représentent.Universidade Federal de Goiás2016-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/96450http://hdl.handle.net/10316/96450https://doi.org/10.5216/bgg.v36i3.44554por1984-8501https://doi.org/10.5216/bgg.v36i3.44554Santos Maia, RosemereFortuna, Carlos José Cândido Guerreiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T03:54:17Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/96450Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:14:42.367461Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Neste artigo, pretendemos trazer à tona a discussão a respeito da natureza das metrópoles modernas, aqui entendidas como essencialmente degeneradas. Para tanto, recorremos a autores de diversas filiações teóricas – sobremaneira do âmbito da Filosofia, das Ciências Humanas e Sociais e da Teoria Social –, e a alguns exemplos que se tornaram “modelares” tanto para a discussão sobre o ambiente citadino, quanto para as intervenções urbanas que marcaram a virada do século XIX/XX e, mais recentemente, do século XX até a contemporaneidade. Desta forma, colocamos em xeque a propriedade de prescrições e medidas regeneradoras, que, ao longo de mais de um século, têm feito das grandes cidades palcos e protagonistas de enredos nem sempre exitosos, em razão mesmo do “pecado original” que carregam. |
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