A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hinrichsen, Luis Evandro
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ojs.letras.up.pt/index.php/civaug/article/view/1664
Resumo: A experiência estética, vivência intencional do Belo multiplamente manifesto, supõe contemplação, estima e adequada avaliação. Avaliamos o belo sensível através de critérios inteligíveis, cujo paradigma último é a Unidade que, por identificar-se com a Perfeita Unidade [Trindade], não é predicável ou definível. Pela metáfora da canção inacabada, entendemos que a melodia, em cada nota executada, é antecipada. Somente entenderemos o significado da melodia, entretanto, quando, completamente executada, passar à memória. Se na vivência do belo musical, para além de sons, escutamos significados, em consequência, podemos afirmar que a experiência estética nos envia das realidades sensíveis às inteligíveis e destas ao Sumo Belo. A experiência estética, portanto, é movimento relacional de transcendência, pela qual, amando o Sumo Belo, passamos a cuidar e a promover a criação, legítima manifestação do seu Autor.
id RCAP_5398e6a3122b97c9f5514372aa1530bb
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1664
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendênciaArtigosA experiência estética, vivência intencional do Belo multiplamente manifesto, supõe contemplação, estima e adequada avaliação. Avaliamos o belo sensível através de critérios inteligíveis, cujo paradigma último é a Unidade que, por identificar-se com a Perfeita Unidade [Trindade], não é predicável ou definível. Pela metáfora da canção inacabada, entendemos que a melodia, em cada nota executada, é antecipada. Somente entenderemos o significado da melodia, entretanto, quando, completamente executada, passar à memória. Se na vivência do belo musical, para além de sons, escutamos significados, em consequência, podemos afirmar que a experiência estética nos envia das realidades sensíveis às inteligíveis e destas ao Sumo Belo. A experiência estética, portanto, é movimento relacional de transcendência, pela qual, amando o Sumo Belo, passamos a cuidar e a promover a criação, legítima manifestação do seu Autor.FLUP-Instituto de Filosofia2016-12-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://ojs.letras.up.pt/index.php/civaug/article/view/1664por2182-7141Hinrichsen, Luis Evandroinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T10:22:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1664Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:57:25.466196Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
title A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
spellingShingle A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
Hinrichsen, Luis Evandro
Artigos
title_short A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
title_full A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
title_fullStr A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
title_full_unstemmed A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
title_sort A experiência estética segundo Santo Agostinho: beleza, unidade, conversão e transcendência
author Hinrichsen, Luis Evandro
author_facet Hinrichsen, Luis Evandro
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Hinrichsen, Luis Evandro
dc.subject.por.fl_str_mv Artigos
topic Artigos
description A experiência estética, vivência intencional do Belo multiplamente manifesto, supõe contemplação, estima e adequada avaliação. Avaliamos o belo sensível através de critérios inteligíveis, cujo paradigma último é a Unidade que, por identificar-se com a Perfeita Unidade [Trindade], não é predicável ou definível. Pela metáfora da canção inacabada, entendemos que a melodia, em cada nota executada, é antecipada. Somente entenderemos o significado da melodia, entretanto, quando, completamente executada, passar à memória. Se na vivência do belo musical, para além de sons, escutamos significados, em consequência, podemos afirmar que a experiência estética nos envia das realidades sensíveis às inteligíveis e destas ao Sumo Belo. A experiência estética, portanto, é movimento relacional de transcendência, pela qual, amando o Sumo Belo, passamos a cuidar e a promover a criação, legítima manifestação do seu Autor.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-12-13T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.letras.up.pt/index.php/civaug/article/view/1664
url https://ojs.letras.up.pt/index.php/civaug/article/view/1664
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 2182-7141
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv FLUP-Instituto de Filosofia
publisher.none.fl_str_mv FLUP-Instituto de Filosofia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1817554006876094464