Empoderamento, auto-determinação e rendimento académico: o papel moderador de variáveis individuais e da sinalização no sistema de promoção e proteção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morbey, Daniela Cabral
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15598
Resumo: No presente trabalho procurou-se perceber o papel dos processos de empoderamento e autodeterminação no rendimento académico das crianças e jovens, assim como de que forma esta relação pode ser afetada pela sinalização no sistema de promoção e proteção e pelas caraterísticas individuais das crianças e jovens. Participaram neste estudo 114 crianças/jovens (51% do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (M=13.63, DP= 1.598), encontrando-se quarenta e quatro destas crianças/jovens sinalizadas no sistema de promoção e proteção. Os instrumentos administrados foram o Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Envolvimento e Controlo Percebido em Contexto Escolar e, a Escala de Sentido de Poder. Os resultados revelaram que os rapazes apresentam níveis superiores de auto-eficácia comparativamente com as raparigas e, que as crianças/jovens sinalizadas apresentaram um rendimento académico mais fraco quando comparadas com as não sinalizadas. Foi igualmente observado que quanto maior o sentido de poder, maiores os níveis de resiliência em contexto escolar e de auto-eficácia e, que quanto mais velhas estas crianças/jovens, maiores os níveis de descontentamento e de desmotivação escolar e, consequentemente pior rendimento académico. Concluindo, a sinalização mostrou-se como um fator de risco adicional nos processos de dessempoderamento e, crenças de auto-eficácia, de envolvimento na escola e de sentido de poder mais elevadas apresentam estar relacionadas com rendimento académico positivo em ambas as disciplinas.
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