Uma hipertrofia do presente: do trabalho e das situações de trabalho numa organização start-up
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/17239 |
Resumo: | O universo start-up tem vindo a ser apresentado, em termos públicos, mediáticos e políticos, como uma possível nova via para o crescimento económico português. A referência a uma organização start-up define, no presente, uma amenidade, uma platitude, correlativa do louvor dos seus méritos como factos consumados. Perspetivas alternativas deste fenómeno são pouco frequentes ou pouco visíveis. O presente artigo equaciona as implicações da natureza temporária de uma organização start-up, apresentando os resultados de uma pesquisa longitudinal concretizada num contexto organizacional específico. Partindo da análise apresentada, sugere-se que as situações concretas de trabalho numa organização start-up são potencialmente enformadas por atributos socioculturais particulares, decorrentes de uma conceção e de um uso particular do tempo : a impermanência normativa, o foco concedido à ação, a secundarização do conflito, o fervor finito da experiência vivida. |
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