Imunoterapia sistémica no carcinoma da bexiga avançado e metastizado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Juliana Martins
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8794
Resumo: O carcinoma urotelial da bexiga apresenta opções de tratamento limitadas, no que diz respeito à doença localmente avançada e metastizada e a imunoterapia sistémica tem mudado o paradigma do tratamento do cancro urotelial. Os immune checkpoint inhibitors são anticorpos monoclonais dirigidos aos pontos de verificação imune PD-1/PD-L1 e CTLA-4, cuja ação passa por reativar células imunes suprimidas ou quiescentes, promovendo a resposta anti-tumoral. Os anticorpos monoclonais, atezolizumab, pembrolizumab, nivolumab, durvalumab e avelumab, encontram-se já aprovados pela Food and Drug Administration, como segunda linha de tratamento do carcinoma urotelial localmente avançado ou metastizado. Além disso, dois deles, pembrolizumab e o atezolizumab estão também aprovados como primeira linha para pacientes não elegíveis para quimioterapia. A incerteza sobre a duração ótima do tratamento, a definição de doença clinicamente progressiva e a falta de identificação de biomarcadores preditores de resposta ao tratamento, são algumas questões que limitam a aplicação da imunoterapia na prática clínica. Ensaios clínicos a decorrer com immune checkpoint inhibitors visam colmatar as limitações referidas, investigam a sua combinação com outras modalidades terapêuticas, e a sua aplicação em estadios progressivamente mais precoces do carcinoma urotelial. Além dos checkpoint inhibitors, a investigação da imunoterapia no cancro da bexiga também envolve outros novos agentes de imunoterapia. Dados os resultados obtidos favoráveis e expetáveis, a imunoterapia poderá ser alargada a um maior número de pacientes e redefinir a abordagem terapêutica do carcinoma urotelial da bexiga.
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