Adesão do regime terapêutico medicamentoso dos idosos integrados nas equipas domiciliárias de Cuidados Continuados
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832015000200002 |
Resumo: | Enquadramento: O aumento das patologias e co-morbilidades implica a polimedicação, podendo interferir na Adesão ao Regime Terapêutico Medicamentoso (ARTM) dos idosos. Objetivos: Descrever características sociodemográficas, económicas dos idosos apoiados pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados; caracterizar o nível de ARTM da população estudada; identificar variáveis que influenciam a não-adesão. Metodologia: Estudo descritivo/exploratório e correlacional, método quantitativo, amostra: 55 idosos. Resultados: Amostra com 78±7,9 anos, maioritariamente feminina (69,1%). Através da escala de medida de adesão ao tratamento verifica-se que 72,7% dos idosos não aderem à terapêutica medicamentosa e, 83,6% tomam três ou mais fármacos. No índice de Katz 25,5% dos idosos são muito dependentes; no Mini-exame do Estado Mental 47,3% têm alteração demencial moderada; na escala de depressão geriátrica 45,5% têm depressão moderada. O nível de ARTM apenas apresenta associação estatisticamente significativa com o estado mental, os indivíduos que apresentam alteração demencial têm pior nível de adesão. Conclusão: O baixo nível de ARTM é influenciado por fatores cognitivos que devem ser considerados no planeamento de ações promotoras para aumentar a ARTM nos idosos. |
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