A política de vistos e a sua influência no desenvolvimento do turismo externo em Angola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/14174 |
Resumo: | Tendo como premissa que o número de turistas em Angola tem ficado muito aquém das expectativas e projeções do Plano Diretor do Turismo de Angola, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer e analisar os procedimentos de atribuição de vistos para Turismo externo em Angola, e aferir se a política de atribuição de vistos representa um constrangimento para o desenvolvimento do Turismo externo em Angola. Em termos de metodologia optou-se por um estudo de cariz misto, com uma abordagem quantitativa suportada em inquérito por questionário e uma abordagem qualitativa alicerçada em entrevistas semiestruturadas. Foram recolhidos e validados 93 questionários e realizadas 3 entrevistas presenciais. Os objetivos do estudo foram cumpridos e conclui-se que a política de vistos atua como um constrangimento a um maior desenvolvimento do turismo externo. As isenções atribuídas por razões diplomáticas até ao momento não favorecem o desenvolvimento do turismo sendo o número de entradas de nacionais desses países muito reduzido. Para os dois principais países parceiros de Angola, Portugal e China, o processo de atribuição de visto de turismo é burocrático, lento dispendioso e por inerência restritiva. Angola necessita de implementar medidas que visem garantir um fluxo eficaz de turistas, salvaguardando a segurança das fronteiras e o combate à migração ilegal, o que é possível com a incorporação de sistemas de gestão suportados em tecnologia digital e inteligente pelo menos nos aeroportos. Uma politica de vistos restritiva e cega, não é a solução. |
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A política de vistos e a sua influência no desenvolvimento do turismo externo em AngolaMESTRADO EM ECONOMIAECONOMIACRESCIMENTO ECONÓMICODESENVOLVIMENTO ECONÓMICOTURISMOANGOLAECONOMYECONOMIC GROWTHECONOMIC DEVELOPMENTTOURISMTendo como premissa que o número de turistas em Angola tem ficado muito aquém das expectativas e projeções do Plano Diretor do Turismo de Angola, o presente estudo tem como objetivo geral conhecer e analisar os procedimentos de atribuição de vistos para Turismo externo em Angola, e aferir se a política de atribuição de vistos representa um constrangimento para o desenvolvimento do Turismo externo em Angola. Em termos de metodologia optou-se por um estudo de cariz misto, com uma abordagem quantitativa suportada em inquérito por questionário e uma abordagem qualitativa alicerçada em entrevistas semiestruturadas. Foram recolhidos e validados 93 questionários e realizadas 3 entrevistas presenciais. Os objetivos do estudo foram cumpridos e conclui-se que a política de vistos atua como um constrangimento a um maior desenvolvimento do turismo externo. As isenções atribuídas por razões diplomáticas até ao momento não favorecem o desenvolvimento do turismo sendo o número de entradas de nacionais desses países muito reduzido. Para os dois principais países parceiros de Angola, Portugal e China, o processo de atribuição de visto de turismo é burocrático, lento dispendioso e por inerência restritiva. Angola necessita de implementar medidas que visem garantir um fluxo eficaz de turistas, salvaguardando a segurança das fronteiras e o combate à migração ilegal, o que é possível com a incorporação de sistemas de gestão suportados em tecnologia digital e inteligente pelo menos nos aeroportos. Uma politica de vistos restritiva e cega, não é a solução.On the premise that the number of tourists in Angola has fallen far short of the expectations and projections of the Angolan Tourism Master Plan, the overall objective of this study is to understand and analyse the procedures for granting visas for foreign tourism in Angola, and to assess whether the visa policy represents a constraint to the development of foreign tourism in Angola. In terms of methodology, a mixed study was chosen, with a quantitative approach supported by a questionnaire survey and a qualitative approach based on semi-structured interviews. Ninety-three questionnaires were collected and validated, and three face-to-face interviews were carried out. The objectives of the study were fulfilled, and it was concluded that the visa policy acts as a constraint to the further development of foreign tourism. The exemptions granted for diplomatic reasons do not favour the development of tourism up to now and the number of entries of nationals from these countries is very small. For Angola's two main partner countries, Portugal and China, the tourist visa process is bureaucratic, slow, expensive and inherently restrictive. Angola needs to implement measures to guarantee an efficient flow of tourists, safeguarding border security and combating illegal migration, which is possible with the incorporation of management systems supported by digital and intelligent technology, at least at airports. A restrictive and blind visa policy is not the solution.2023-10-06T19:20:16Z2023-01-01T00:00:00Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/14174TID:203360877porAfonso, Elizabeth da Silva Pires Delgadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-13T01:32:02Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/14174Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:35:20.901521Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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