As Pastagens - Passado, Presente e Futuro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.19084/rca.15590 |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/rca.15590 |
Resumo: | Foi só em 1965 que se começaram a semear pastagens em Portugal, muito embora se tivesse iniciado, na segunda metade do século XIX, o desenvolvimento das forragens com base científica. A comparação dos recenseamentos gerais de agricultura de 1989 e 1999 mostra que a área dedicada à pecuária (pousio, prados temporários, pastagens permanentes e culturas forrageiras) aumentou 11%, abrangendo 2,6 milhões de hectares, ou seja, 67% da SAU (superfície agrícola utilizada). Todavia, o acréscimo dos efectivos de bovinos, ovinos e caprinos foi apenas de 0,4%, devido à forte diminuição destes, e a evolução da produção animal, designadamente a de carne, não correspondeu à subida da área consagrada à alimentação animal. Como a grande maioria das pastagens permanentes são naturais, aponta-se a sua reconversão para pastagens semeadas. Quanto ao pousio, este deve dar o lugar a pastagens semeadas, permanentes ou temporárias, consoante os solos e a topografia. |
id |
RCAP_547c5c88359d604e94f945b3b7b66713 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15590 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
As Pastagens - Passado, Presente e FuturoAs Pastagens - Passado, Presente e FuturoGeralFoi só em 1965 que se começaram a semear pastagens em Portugal, muito embora se tivesse iniciado, na segunda metade do século XIX, o desenvolvimento das forragens com base científica. A comparação dos recenseamentos gerais de agricultura de 1989 e 1999 mostra que a área dedicada à pecuária (pousio, prados temporários, pastagens permanentes e culturas forrageiras) aumentou 11%, abrangendo 2,6 milhões de hectares, ou seja, 67% da SAU (superfície agrícola utilizada). Todavia, o acréscimo dos efectivos de bovinos, ovinos e caprinos foi apenas de 0,4%, devido à forte diminuição destes, e a evolução da produção animal, designadamente a de carne, não correspondeu à subida da área consagrada à alimentação animal. Como a grande maioria das pastagens permanentes são naturais, aponta-se a sua reconversão para pastagens semeadas. Quanto ao pousio, este deve dar o lugar a pastagens semeadas, permanentes ou temporárias, consoante os solos e a topografia.Pastures have begun to be sown in Portugal just since 1965, although there had been a development of forage crops, in a scientific basis, since the second half of the 19th century. The comparison of the 1989 and 1999 agricultural general censuses shows that the area dedicated to animal husbandry (fallow, temporary and permanent pastures, and forage crops) increased 11%, covering 2,6 millions of hectares, that is, 67% of the utilized agricultural surface. However, the rise in the number of cattle, sheep and goats was only 0,4%, due to the large diminution of goats, and the animal production evolution, specifically that of meat, is not in harmony with the increase of the area for animal feeding. As the majority of the permanent pastures are natural ones, they should be changed into sown pastures. As far as fallow is concerned, it should be converted into permanent or temporary sown pastures, according to their soils and topography.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2018-11-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.19084/rca.15590por2183-041X0871-018XSalgueiro, Todósio Augustoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:23:44Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15590Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:30:32.073573Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
title |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
spellingShingle |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro As Pastagens - Passado, Presente e Futuro Salgueiro, Todósio Augusto Geral Salgueiro, Todósio Augusto Geral |
title_short |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
title_full |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
title_fullStr |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
title_full_unstemmed |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
title_sort |
As Pastagens - Passado, Presente e Futuro |
author |
Salgueiro, Todósio Augusto |
author_facet |
Salgueiro, Todósio Augusto Salgueiro, Todósio Augusto |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Salgueiro, Todósio Augusto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geral |
topic |
Geral |
description |
Foi só em 1965 que se começaram a semear pastagens em Portugal, muito embora se tivesse iniciado, na segunda metade do século XIX, o desenvolvimento das forragens com base científica. A comparação dos recenseamentos gerais de agricultura de 1989 e 1999 mostra que a área dedicada à pecuária (pousio, prados temporários, pastagens permanentes e culturas forrageiras) aumentou 11%, abrangendo 2,6 milhões de hectares, ou seja, 67% da SAU (superfície agrícola utilizada). Todavia, o acréscimo dos efectivos de bovinos, ovinos e caprinos foi apenas de 0,4%, devido à forte diminuição destes, e a evolução da produção animal, designadamente a de carne, não correspondeu à subida da área consagrada à alimentação animal. Como a grande maioria das pastagens permanentes são naturais, aponta-se a sua reconversão para pastagens semeadas. Quanto ao pousio, este deve dar o lugar a pastagens semeadas, permanentes ou temporárias, consoante os solos e a topografia. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-11-17T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.19084/rca.15590 |
url |
https://doi.org/10.19084/rca.15590 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2183-041X 0871-018X |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1822239503603990528 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.19084/rca.15590 |