Ascensão e queda da Irmandade Muçulmana no Egipto : de 11 de Fevereiro de 2011 a 14 de Agosto de 2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, José Manuel Rosendo, 1961-
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/1415
Resumo: Dissertação de mestrado em Relações Internacionais, Universidade Lusíada de Lisboa, 2014
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spelling Ascensão e queda da Irmandade Muçulmana no Egipto : de 11 de Fevereiro de 2011 a 14 de Agosto de 2013Eleições - EgiptoIrmandade Muçulmana (Egipto)Egipto - História - Protestos, 2011-Dissertação de mestrado em Relações Internacionais, Universidade Lusíada de Lisboa, 2014Exame público realizado em 28 de Janeiro de 2015As revoltas nos países árabes fizeram cair alguns ditadores, assustaram outros e provocaram guerras sangrentas. Foram sobretudo revoltas em nome da liberdade, dignidade e justiça social, direitos negados durante décadas de poder pós-colonial. Mas nestes países árabes o Islão tem uma centralidade que raramente é entendida no chamado Ocidente. Em concreto, no Egipto, essa centralidade encontrava expressão maior na mais antiga força de oposição que resistiu ao colonizador europeu e aos sucessivos militares que ocuparam a presidência da república: a Irmandade Muçulmana. Aberta a porta da liberdade com a queda de Hosni Moubarak, a Irmandade venceu todas as eleições e todas as batalhas políticas decididas pela força do voto. Sempre olhada com receio pelo Ocidente, nomeadamente por Estados Unidos e Israel devido à posição geoestratégica do Egipto, a Irmandade não conseguiu dar resposta às necessidades de um país fortemente marcado pela pobreza e pelo desemprego e por anos de instabilidade política que fizeram cair a economia. A Irmandade, sem qualquer experiência governativa, também não soube ser inclusiva em relação a outras forças políticas. O receio de uma caminhada para o islamismo fez o resto. No final, depois de milhares de mortos e de centenas de pessoas condenadas à morte, tudo parece ter voltado ao passado. Os militares continuam a determinar o futuro do Egipto, a Irmandade Muçulmana foi ilegalizada e considerada "organização terrorista".2015-01-29T17:21:20Z2015-01-292015-01-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/11067/1415http://hdl.handle.net/11067/1415TID:201151120porRodrigues, José Manuel Rosendo, 1961-info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:49:35Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/1415Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:44.374156Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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