Cultura(s) de ontem, cultura(s) de hoje
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/2482 |
Resumo: | Houve um tempo em que o mundo conhecido tinha um centro – sinalizado pelo omphalos, quer dizer, “umbigo”, nome dado a uma pedra cónica que, segundo os Gregos, assinalava o centro geográfico e religioso do mundo. O centro mais importante da Antiguidade localizava-se no adyton do templo de Apolo, em Delfos (na Grécia Central), no local onde eram proferidos os oráculos do deus, e para lá se dirigiam todos aqueles que queriam saber que lhes reservava o futuro. Mas com as conquistas de Alexandre – que para muitos constituiu uma primeira experiência de globalização –, esse centro diluiu-se, esbateram-se fronteiras, criaram-se, como agora se diz, outras centralidades, e o império, que se afigurava demasiado vasto para a medida de qualquer homem, foi fragmentado em vários reinos, cada um com o seu centro: a grande Alexandria (no Egipto), Antioquia (na Síria), Pérgamo (na Ásia Menor) e Péla (na Macedónia).Em resultado desta fragmentação e de lutas de domínio, estes reinos foram sucessivamente caindo às mãos de um povo que se ia afirmando como uma potência “emergente”, o povo Romano. |
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