A Índia e a iniciativa quadrilateral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1130 |
Resumo: | Com o degelo da Guerra Fria e a desagregação do Movimento Não-Alinhado, a Índia procura expandir o seu horizonte estratégico para além do rival Paquistão e da Ásia do Sul. Por outro lado, a crescente importância económica e geoestratégica da Ásia, em particular a ascensão da China, obriga a novos equilíbrios de poder e à procura de soluções multilaterais que visem a estabilidade e segurança do continente. É neste contexto que emerge a possibilidade de a Índia integrar o projecto embrionário de uma comunidade, parceria ou aliança das democracias na Ásia ou, na sua versão japonesa, um “arco de liberdade e prosperidade”. Subjacente aos seus objectivos de promoção dos princípios da economia de mercado, dos direitos humanos e da democracia liberal está, no entanto, a preocupação em conter e gerir a expansão da China. Com a inclusão da Índia, em Maio de 2007, na Iniciativa Quadrilateral (IQ) composta pelos EUA, Índia, Austrália e Japão, surgiu uma importante interrogação: para onde irá pender a incógnita Índia no complexo de segurança asiático? Deixar-se-á converter ao “eixo democrático” ou a uma “NATO asiática”, fomentando assim uma ruptura continental com a China? |
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