Preparação para o parto: as capacidades como superpoder que a mulher leva para o seu trabalho de parto

• Autor(a) principal: Lopes, Helena Isabel Meireles
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/43850
• topic: Gravidez; Trabalho de parto; Parto; Relatório de estágio; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde; Enfermagem

O presente documento trata-se de um relatório de estágio de natureza profissional desenvolvido no âmbito do Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, no período compreendido entre 17 de novembro de 2020 e 30 de junho de 2021, num hospital do grande Porto. Este reflete a aquisição e o desenvolvimento de competências enquanto Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica e consiste na minha reflexão relativamente às experiências vividas nos diferentes âmbitos de atuação: gravidez, trabalho de parto, parto e puerpério. Este processo de desenvolvimento de competências tem por base o Regulamento de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica definidos pela Ordem dos Enfermeiros. Um dos objetivos do presente relatório prendeu-se na realização de uma Revisão Integrativa da Literatura, sendo que me suscitou interesse a procura de evidência científica relativamente às possíveis capacidades que a mulher poderia adquirir na preparação para o parto e que seriam facilitadoras, como um superpoder, do processo de trabalho de parto, ou seja, de que forma é que o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica poderia contribuir, ainda durante a gravidez, para o empoderamento da mulher enquanto parturiente. Através da pesquisa de evidência sobre o tema concluí que o superpoder que a mulher pode levar para o seu trabalho de parto é a perceção da autoeficácia. Existem fatores, internos e externos à grávida, que predizem maiores níveis de perceção da autoeficácia, nesse sentido, e uma vez que maiores níveis de autoeficácia se traduzem numa maior satisfação durante o trabalho de parto e parto, compete ao(à) EEESMO trabalhar com a grávida a sua perceção de autoeficácia durante a gravidez, empoderando-a. Esta pesquisa permitiu-me também perceber que não existe ainda muita evidência sobre o tema, principalmente em Portugal, e seria interessante investir-se na realização de mais estudos.