Ansiedade, depressão e stress em pessoas com artrite reumatóide
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/2835 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: As doenças reumáticas acarretam impacto físico, psicológico e social, sendo pertinente uma avaliação multidimensional da pessoa, o que justifica este estudo. Este teve como principal objetivo identificar a prevalência de ansiedade, depressão e stress nas pessoas com artrite reumatoide. MÉTODOS: O estudo descritivo e transversal, foi realizado com 80 participantes, 82.5% do sexo feminino, com uma média de idades de 58.16 anos. Aplicou-se o “Health Assessment Questionnaire” (Fries, 1978, validada por Santos, Reis, Rebelo, Dias, Rosa & Queiroz, 1996); “Escala de Ansiedade, Depressão e Stress” (P.F. Lovibond & S.H. Lovibond, 1995, adaptada por Ribeiro, Honrado e Leal, 2004). RESULTADOS: O valor médio de dor foi de 50mm e de atividade da doença 50,12mm, sendo mais elevados nas mulheres. A incapacidade funcional leve (60%), agrava-se com o aumento da dor, pior estado geral da doença e inatividade profissional. A ansiedade moderada/elevada afeta 37,5% da amostra e a sintomatologia depressiva grave 35%, sendo superior nas mulheres (♀40,9%;♂39,4%). O stress, apresentou-se elevado em 42,5% dos sujeitos. A ansiedade e a depressão são mais elevados nas mulheres (42.98%, 43.39%), com baixo rendimento (45.67%, 43.33%), com aumento da dor (p=.005), agravamento da doença (p=.000) e maior incapacidade funcional (p=.023, p=.002). O stress aumenta com o baixo rendimento (44.69%) e agravamento do estado geral (p=.005). CONCLUSÕES: A assistência de enfermagem a estas pessoas deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento destes focos clínicos. Estas entidades nosológicas devem ainda ser consideradas no planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde. |
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