Vinculação e estratégias de coping em toxicodependentes e população normativa: um estudo comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Ana Beatriz Matias
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2741
Resumo: O presente estudo tem como objectivos verificar a existência de diferenças significativas entre a população normativa e toxicodependente, a nível da vinculação e estratégias de coping, procurando, ainda, verificar se as dimensões que compõem estas variáveis se correlacionam. Para tal, foram utilizados o Attachment Style Questionaire (Feeney, Noller & Hanrahan, 1994), adaptado à população portuguesa por Carrinho & Pereira (2009) e o Inventário de Resolução de Problemas (Vaz Serra, 1987). Participaram neste estudo 133 sujeitos, com idades compreendidas entre os 21 e os 61 anos. Observaram-se diferenças significativas na vinculação ao nível das dimensões “confiança” e “preocupação com as relações” e nas dimensões “pedido de ajuda” e “auto-responsabilização e medo das consequências” ao nível das estratégias de coping. Na amostra normativa, a dimensão “confiança” correlacionou-se de forma positiva com as dimensões “controlo interno/externo dos problemas” e “estratégias de controlo das emoções”. As dimensões relacionadas com a vinculação ansiosa correlacionaram-se negativamente com as dimensões “controlo interno/externo dos problemas”, “confronto e resolução activa dos problemas” e “confronto do problema e planificação da estratégia”. Na amostra toxicodependente, as três dimensões relacionadas com a “vinculação ansiosa” correlacionaram-se com as dimensões “controlo interno/externo dos problemas” e “estratégias de controlo das emoções”.
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