Portugal e Inglaterra: de D. Fernando ao mapa cor-de-rosa (II)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2037 |
Resumo: | O expansionismo britânico em África levou o governo de Londres a procurar apoderar-se de alguns territórios portugueses, como foi o caso da ilha de Bolama e territórios anexos no continente, e da parte sul da baía de Lourenço Marques. Em ambos os casos o governo português conseguiu persuadir o governo britânico a submeter a disputa a arbitragem internacional, tendo Portugal obtido ganho de causa pela sentença proferida pelo presidente dos Estados Unidos Ulysses S. Grant, em 21 de Abril de 1870, sobre o caso de Bolama, e pela sentença proferida pelo presidente da República Francesa marechal Mac Mahon, em 24 de Julho de 1875, sobre o caso da baía de Lourenço Marques. Estas arbitragens resolveram alguns problemas importantes relativos à soberania portuguesa em África, mas a definição dos limites dos domínios portugueses nesse continente, na época em que as potências europeias mostravam um interesse particular pela sua expansão em África, era um problema de enorme magnitude que viria assumir excepcional gravidade para Portugal no último quartel do século XIX. |
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