Mentiras: Um Estudo com Crianças em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/5290 |
Resumo: | O propósito do presente estudo foi conhecer a percepção de alguns alunos (N=93), do 2º Ciclo do Ensino Básico, sobre o que entendem por uma mentira. Investigámos, a noção de mentira, a sua aceitabilidade e o castigo como uma das consequências da mentira, através de um questionário em formato de resposta aberta, com quatro histórias adaptadas de estudos anteriores de Piaget (1932) que relatavam situações hipotéticas de mentiras. Os resultados mostram um número elevado de alunos que reconhece a noção de mentira de um modo realista. Contudo, também existe uma percepção mais elaborada do que é uma mentira, estando esta subjacente à intenção de enganar ou prejudicar os outros. A justificação dada pela maioria dos nossos participantes, em relação à aceitabilidade da mentira, foi encarada como uma falta moral. Registamos, ainda, que a maioria dos participantes pensou o castigo como punição baseada na ideia de prevenção. Concluímos que as crianças, do ponto de vista moral, concebem autonomamente o seu juízo de justiça de acordo com as intenções em jogo. |
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