Contratransferência, instrumento de mudança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3803 |
Resumo: | O presente estudo aborda o fenómeno da contratransferência. Averigua-se da validade da contratransferência no processo clínico, em diferentes funções. O conceito de contratransferência é abordado com recurso aos contributos de diversos autores para o desenvolvimento da Psicanálise. Alguns conceitos de Bion (1965) são utilizados na discussão do conceito de contratransferência, bem como dos seus diversos usos. A utilização da contratransferência como instrumento de trabalho é abordada, apartir da ideia de que ela possa contribuir para o diagnóstico. Os critérios de escrutínio quanto à qualidade da contratransferência são também objecto da nossa atenção. Além da função de diagnóstico, a utilidade da contratransferência será abordada em funções como a de promoção da transferência e da mudança no paciente. O entendimento da contratransferência como uma transformação leva-nos a supor que o terapeuta é espaço e conteúdo de transformação. Deste modo, torna-se urgente considerar a mudança catastrófica como condição essencial do terapeuta. Um terapeuta que transforma é, ele próprio, um homem que se transforma. |
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Contratransferência, instrumento de mudançaContratransferênciaIdentificação projectivaContraidentificação projectivaTransformaçãoCountertransferenceProjective IdentificationProjective counteridentificationTransformationO presente estudo aborda o fenómeno da contratransferência. Averigua-se da validade da contratransferência no processo clínico, em diferentes funções. O conceito de contratransferência é abordado com recurso aos contributos de diversos autores para o desenvolvimento da Psicanálise. Alguns conceitos de Bion (1965) são utilizados na discussão do conceito de contratransferência, bem como dos seus diversos usos. A utilização da contratransferência como instrumento de trabalho é abordada, apartir da ideia de que ela possa contribuir para o diagnóstico. Os critérios de escrutínio quanto à qualidade da contratransferência são também objecto da nossa atenção. Além da função de diagnóstico, a utilidade da contratransferência será abordada em funções como a de promoção da transferência e da mudança no paciente. O entendimento da contratransferência como uma transformação leva-nos a supor que o terapeuta é espaço e conteúdo de transformação. Deste modo, torna-se urgente considerar a mudança catastrófica como condição essencial do terapeuta. Um terapeuta que transforma é, ele próprio, um homem que se transforma.ABSTRACT: The present study it approaches the phenomenon of countertransference. It is inquired of the validity of countertransference in the clinical process, in various functions. We look at countertransference concept is made with regard to the contributions of diverse authors for the development of the Psychoanalysis. Some concepts of Bion (1965) are used in the discussion of the countertransference concept, as well as of its diverse uses. The use of countertransference as work instrument is studied with regard to the idea that it can contribute for the diagnosis. The scrutiny criteria as to the quality of countertransference are also object of our attention. Beyond the diagnosis function, the utility of countertransference will be approached in functions as of promotion of transference and promotion of change in the patient. To study countertransference as a transformation leads to assume that the therapist is space and content of transformation. When looking at countertransference this way, it becomes urgent to consider the catastrophic change as an essential condition of the therapist. A therapist who transforms is, himself, a man in transformation.Sá, EduardoRepositório do ISPACunha, António Sérgio Fernandes da2015-06-25T14:32:54Z2008-01-01T00:00:00Z2008-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/3803porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:39:37Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3803Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:21:40.395717Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente estudo aborda o fenómeno da contratransferência. Averigua-se da validade da contratransferência no processo clínico, em diferentes funções. O conceito de contratransferência é abordado com recurso aos contributos de diversos autores para o desenvolvimento da Psicanálise. Alguns conceitos de Bion (1965) são utilizados na discussão do conceito de contratransferência, bem como dos seus diversos usos. A utilização da contratransferência como instrumento de trabalho é abordada, apartir da ideia de que ela possa contribuir para o diagnóstico. Os critérios de escrutínio quanto à qualidade da contratransferência são também objecto da nossa atenção. Além da função de diagnóstico, a utilidade da contratransferência será abordada em funções como a de promoção da transferência e da mudança no paciente. O entendimento da contratransferência como uma transformação leva-nos a supor que o terapeuta é espaço e conteúdo de transformação. Deste modo, torna-se urgente considerar a mudança catastrófica como condição essencial do terapeuta. Um terapeuta que transforma é, ele próprio, um homem que se transforma. |
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