Avaliação do ciclo de vida do acelerador linear ONCOR 1 : equipamento terapêutico no IPOCFG - Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Janeiro, Raquel Marques
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/48156
Resumo: O atual desenvolvimento tecnológico, a competitividade entre as organizações e o preço excessivo dos produtos são fatores que obrigam as organizações a rever os seus ativos físicos, ganhando consciência que os mesmos, resultantes de investimentos significativos, devem ser mais rentáveis, isto é, que os custos ao longo dos seus ciclos de vida (aquisição, operação, manutenção e desvalorização) devem ser minimizados, de um modo sustentável, causando o mínimo de prejuízo na qualidade do produto ou serviço prestado, tal como na segurança de pessoas e bens (MARTINS, 2017). Os equipamentos médicos de radiologia ou imagiologia são de máxima importância no diagnóstico e terapêutica de inúmeras patologias sendo, por isso, dos mais utilizados. No entanto, são também dos equipamentos cuja aquisição e manutenção constituem maior despesa para os hospitais ao longo do seu ciclo de vida. Assim, é importante garantir que quando se adquire um equipamento deste tipo, ele é o mais adequado possível às necessidades dos pacientes e do Hospital (WHO, 2000). A qualidade dos serviços prestados por instituições de saúde depende, na sua maioria, de um bom funcionamento e qualidade dos equipamentos médicos, por consequência, uma das competências dos engenheiros em ambiente hospitalar é criar um bom programa de supervisão e manutenção. A substituição de equipamentos é uma decisão financeira e técnica muito importante nos hospitais, pois a compra de novos equipamentos, normalmente, envolve custos elevados e são ações irreversíveis. Há casos em que o equipamento poderá deixar de ser económico antes de atingir sua vida útil e não ser desejável a sua substituição (RAPOSO, 2017). Este pode ser avaliado através de métodos, tais como de “vida económica” e ou da “vida útil”. Estes modelos são fortemente discutidos ao longo do Projeto, utilizando dados reais do ativo físico. O presente Projeto pretende apresentar uma metodologia, de acompanhamento e de análise do custo de ciclo de vida (CCV) de um ativo físico hospitalar. Para tal, primeiro será feita uma introdução a vários temas adjacentes, tais como a manutenção, a temática do ciclo de vida de um equipamento, a gestão de ativos e a relação entre os vários subtemas mencionados resultando assim na análise do ciclo de vida. De seguida serão abordados três métodos de depreciação de ativos físicos, nomeadamente: o Método Depreciação Linear; o Método da Soma dos Dígitos e o Método Exponencial. Serão também usados métodos para a determinação do ciclo económico de substituição dos ativos físicos, designadamente os seguintes: Método da Renda anual Uniforme (MRAU): Método da Minimização do Custo médio Total (MCMT); e o Método MCMT com redução do valor presente (MCMT-RVP). Provou-se que não existem dispositivos inúteis ou de má qualidade, quer física, técnica ou operacional, mas que se pode melhorar o custo-benefício, a qualidade dos serviços e a satisfação dos utilizadores. É importante conhecer o Custo do Ciclo de Vida (CCV) tendo em atenção o Valor Presente em detrimento apenas do custo inicial. O ativo físico em estudo é o acelerador linear ONCOR 1 do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, E.P.E. (IPOCFG, E.P.E.) e serão apresentados os resultados e as conclusões resultantes da aplicação dos métodos usados neste ativo do setor da saúde.
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