A Depressão Pós-Parto em Vozes que Interpretam
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862005000100007 |
Resumo: | O objectivo é conhecer as dificuldades e práticas vivenciadas pelas portadoras da depressão pós-parto, enquanto distúrbio do humor, no vínculo mãe-filho e suas repercussões nos significados estabelecidos à experiência de ser mãe. Foram entrevistadas 41 pacientes, com média de idade variando entre 20 a 49 anos, do total de 106 atendidas na Unidade de Atenção Básica Auta Alves Ferreira, na cidade de Aparecida, localizada no interior da Paraíba. Foram escolhidas uma amostra de 21 mulheres, por apresentarem um perfil de inclusão, propício ao mapeamento da depressão pós-parto. As pacientes elegíveis deviam ser encaminhadas pelas 02 (duas) equipes de PSF (uma da zona urbana e outra da zona rural), com hipótese diagnóstica de transtorno psíquico do puerpério; estarem no acompanhamento psicológico e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Um diário de campo subsidiou os registros das informações. O inventário de Beck para depressão complementou a inclusão e o acompanhamento das pacientes. Os dados foram analisados estatisticamente. Confirmamos os achados das mais recentes pesquisas que o abandono infantil no período pós-parto ocorre em situações onde se somam múltiplos e graves fatores, tais como a miséria (86,7%), pouca escolaridade (67%), falta de rede de apoio (36,5%), relações familiares da mãe comprometidas (12%) e ausência de envolvimento do pai (91,5%). O sentimento de dor e sofrimento psíquicos, oriundos da depressão pós-parto, é o mais enfocado pelas mulheres (87%) porque é ele que desencadeia o maior número de desconfortos, dada a sua difícil dominação. |
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