Ganhos em saúde com a intervenção dos enfermeiros de reabilitação em doentes com DPOC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/8784 |
Resumo: | A DPOC é uma patologia com elevada taxa de morbilidade crónica, perda de qualidade de vida e mortalidade. Deste modo a enfermagem de reabilitação desempenha um papel fundamental na manutenção da capacidade funcional do doente com DPOC, pelo seu impacto na sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo é avaliar os ganhos em saúde nos doentes com DPOC que tiveram intervenção do enfermeiro de reabilitação, comparativamente com os doentes que não tiveram intervenção do enfermeiro de reabilitação. Para a realização deste estudo foi aplicada a escala SF-36v2 nos meses de Maio a Julho de 2013, numa amostra de 80 doentes com DPOC, dos quais 40 tiveram intervenção do enfermeiro de reabilitação e 40 não tiverem intervenção do enfermeiro de reabilitação. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, para conhecimento das características da amostra e o instrumento genérico de avaliação de qualidade de saúde SF-36vs2. Os resultados obtidos no estudo demonstraram que o grupo com intervenção do enfermeiro de reabilitação obteve ganhos nas duas grandes dimensões da SF-36vs2, a componente física (p=0,002) e a mental (p=0,003). Relativamente às intervenções do enfermeiro de reabilitação, houve ganhos em todas as dimensões à exceção do desempenho físico (p=0,130) e emocional (p=0,114). Nas dimensões restantes verificaram-se ganhos em saúde, tendo-se registado na função física (p=0,001), dor corporal (p=0,002), saúde geral (p=0,001), vitalidade (p=0,001), função social (p=0,005) e saúde mental (p=0,002). No que concerne à influência das características sociodemográficas e à intervenção do enfermeiro de reabilitação no doente com DPOC, verificou-se que houve ganhos nas dimensões da SF-36vs2, no grupo etário dos 50-74 anos na função física (p=0,033), saúde geral (p=0,018) e vitalidade (p=0,012), no sexo feminino em todas as dimensões sendo o valor máximo correspondente à dimensão desempenho físico (p=0,018), nos casados exceto nas dimensões desempenho físico (p=0,107) e desempenho emocional (p=0,088) e nível de escolaridade superior básico excepto nas dimensões física (p=0,090) e emocional (p=0,109). Deste modo, a intervenção do enfermeiro de reabilitação demonstrou ser um elo fundamental necessário e imprescindível nos cuidados diários ao doente com DPOC. |
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A DPOC é uma patologia com elevada taxa de morbilidade crónica, perda de qualidade de vida e mortalidade. Deste modo a enfermagem de reabilitação desempenha um papel fundamental na manutenção da capacidade funcional do doente com DPOC, pelo seu impacto na sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo é avaliar os ganhos em saúde nos doentes com DPOC que tiveram intervenção do enfermeiro de reabilitação, comparativamente com os doentes que não tiveram intervenção do enfermeiro de reabilitação. Para a realização deste estudo foi aplicada a escala SF-36v2 nos meses de Maio a Julho de 2013, numa amostra de 80 doentes com DPOC, dos quais 40 tiveram intervenção do enfermeiro de reabilitação e 40 não tiverem intervenção do enfermeiro de reabilitação. Foi aplicado um questionário sociodemográfico, para conhecimento das características da amostra e o instrumento genérico de avaliação de qualidade de saúde SF-36vs2. Os resultados obtidos no estudo demonstraram que o grupo com intervenção do enfermeiro de reabilitação obteve ganhos nas duas grandes dimensões da SF-36vs2, a componente física (p=0,002) e a mental (p=0,003). Relativamente às intervenções do enfermeiro de reabilitação, houve ganhos em todas as dimensões à exceção do desempenho físico (p=0,130) e emocional (p=0,114). Nas dimensões restantes verificaram-se ganhos em saúde, tendo-se registado na função física (p=0,001), dor corporal (p=0,002), saúde geral (p=0,001), vitalidade (p=0,001), função social (p=0,005) e saúde mental (p=0,002). No que concerne à influência das características sociodemográficas e à intervenção do enfermeiro de reabilitação no doente com DPOC, verificou-se que houve ganhos nas dimensões da SF-36vs2, no grupo etário dos 50-74 anos na função física (p=0,033), saúde geral (p=0,018) e vitalidade (p=0,012), no sexo feminino em todas as dimensões sendo o valor máximo correspondente à dimensão desempenho físico (p=0,018), nos casados exceto nas dimensões desempenho físico (p=0,107) e desempenho emocional (p=0,088) e nível de escolaridade superior básico excepto nas dimensões física (p=0,090) e emocional (p=0,109). Deste modo, a intervenção do enfermeiro de reabilitação demonstrou ser um elo fundamental necessário e imprescindível nos cuidados diários ao doente com DPOC. |
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