Exérese de osteocondroma: Cirurgia sempre fácil ou sempre difícil?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Vânia
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Costa,Luís, Freitas,Daniel, Aido,Ricardo, Cardoso,Pedro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222012000300006
Resumo: Objectivo: o osteocondroma é um tumor benigno cujo crescimento é interrompido com o encerramento das fises. O diagnóstico é imagiológico e são considerados “usualy leave me alone lesions”. Os autores apresentam 10 osteocondromas que, pelo tamanho e localização, constituíram desafios cirúrgicos. Material e Métodos: de janeiro 2005 a Dezembro 2011, dez osteocondromas foram propostos para cirurgia devido à localização e dimensão. Foram registados os seguintes parâmetros: indicação cirúrgica, volume de massa, localização, dificuldade técnica, resultado anatomo-patológico, complicações e recidiva. Resultados: em todos os casos a localização e o tamanho indicaram a exérese cirúrgica e constituíram cirurgia de dificuldade acrescida pela abordagem cirúrgica e necessidade de preservação das estruturas neurovasculares. O tempo médio de follow up foi de 3,3 anos. Não ocorreram complicações ou recidivas. Conclusão: na prática clínica as exéreses de osteocondromas consideradas fáceis são as que não têm indicação cirúrgica e, por isso, que deveriam ser “leave me alone lesions”. Os casos apresentados permitem verificar que os osteocondromas com indicação cirúrgica, quer pela localização, extensão ou conflito com estruturas neurovasculares adjacentes, são sempre de difícil execução técnica.
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