Alterações ultra-estruturais musculares cardíacas induzidas pela idade no modelo animal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro,DR
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ferreira,JC, Brum,P, Duarte,JA
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232009000300002
Resumo: Este trabalho teve por objectivo caracterizar, no modelo animal, as alterações ultra-estruturais musculares cardíacas associadas ao processo de envelhecimento biológico. A amostra foi constituída por 31 ratinhos machos, com 3 meses (n=13) e com 7 meses (n=18) de idade. Após sacrifício, a cada animal foi removido o coração com posterior processamento da parede ventricular esquerda para análise à microscopia electrónica de transmissão. Após digitalização das fotografias, foram quantificados o número, a frequência e as áreas, quer das mitocôndrias quer dos grânulos de lipofuscina/corpúsculos residuais. Os resultados evidenciaram uma maior heterogeneidade mitocondrial e maiores dimensões destes organelos, para os vários percentis estudados, nos animais de 7 meses. No que respeita à frequência mitocondrial por área celular, não se observaram diferenças significativas entre grupos (3 meses: 0,97±0,31 vs 7 meses: 1,03±0,55; p>0,05). Também não foram observadas alterações na densidade mitocondrial (3 meses: 42,10%±9,64 vs 7 meses: 45,17%±18,38; p>0,05). Os grânulos de lipofuscina/corpúsculos residuais não aumentaram de dimensões nem alteraram a sua densidade celular com a idade (3 meses: 0,35±0,51 vs 7 meses: 0,67±1,12; p>0,05); no entanto, a sua frequência, por área celular, foi significativamente maior nos animais de 7 meses (3 meses: 0,11±0,21 vs 7 meses: 0,16±0,16; p<0,05). Dos resultados obtidos é possível concluir que são já evidentes nos animais de 3 meses alterações celulares degenerativas, as quais se agravam com a idade do animal. Os resultados permitem ainda concluir que a área das mitocôndrias cardíacas tende a aumentar com a idade, apesar da sua densidade celular se ter mantido constante.
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