Da mandioca ao açúcar: as Geórgicas no novo mundo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariano, Alexandra de Brito
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/2911
Resumo: Não obstante a realidade dos discursos que ecoaram nos séculos XVII e XVIII, um grupo significativo de autores que se inspirou nas "Geórgicas", o conhecido poema didáctico virgiliano sobre a agricultura, tenta convencer os seus leitores das virtudes do trabalho manual. Tais autores, escrevendo preferencialmente em latim, inscrevem, portanto, os seus poemas numa antiga tradição de poesia didáctica que, à época, se faria evidente em textos publicados quer na Europa, quer no Novo Mundo.
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spelling Da mandioca ao açúcar: as Geórgicas no novo mundoSetecentosNeolatimCompanhia de JesusNovo MundoNão obstante a realidade dos discursos que ecoaram nos séculos XVII e XVIII, um grupo significativo de autores que se inspirou nas "Geórgicas", o conhecido poema didáctico virgiliano sobre a agricultura, tenta convencer os seus leitores das virtudes do trabalho manual. Tais autores, escrevendo preferencialmente em latim, inscrevem, portanto, os seus poemas numa antiga tradição de poesia didáctica que, à época, se faria evidente em textos publicados quer na Europa, quer no Novo Mundo.Em apoio a esta ideia são revisitados alguns poemas como, por exemplo, "De sacchari opificium carmen" ("Do fabrico do açúcar", Pesaro, 1780) da autoria de Prudêncio do Amaral e "De rusticis Brasiliae rebus" ("Assuntos agrícolas do Brasil", Roma , 1781) de José Rodrigues de Melo, sacerdotes da Companhia de Jesus da Assistência de Portugal no Brasil. Este artigo pretende avaliar a recepção do modelo literário de Virgílio bem como analisar igualmente a importância dos discursos patrióticos de legitimação cultural tecidos nestas obras.Arka Editora/Universidade Federal de ViçosaSapientiaMariano, Alexandra de Brito2013-09-25T13:30:27Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/2911por978-85-62961-05-2AUT: AMA01388;info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:13:57Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/2911Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:56:37.830346Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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