Editorial - Quo Vadis SPRMN?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25748/arp.13300 |
Resumo: | Avizinha-se mais um CNR e sem ter escolhido o tempo penso que será provavelmente apropriado para fazer uma reflexão sobre a acção recente da nossa Sociedade Científica que tanto prezamos. Sabemos que a missão da SPRMN não se sobrepõe a outras congéneres na Europa e no mundo já que não lhe compete a função reguladora da actividade incluindo aspectos técnico-científicos bem como da formação médica. Estes são atributos do Colégio da Especialidade da OM com quem aliás a SPRMN partilha de forma salutar muita informação, pontos de vista e até membros da direcção. Não acho que nos possamos queixar da forma proactiva com que temos trabalhado em conjunto mas tenho que reconhecer que na prática tarda o desenvolvimento de mudanças que possamos considerar estruturantes: o desenvolvimento de um sistema de créditos educativos com vista à recertificação, e a formação pós-graduada em verdadeiro ambiente de sub-especialização. Quanto à primeira, a ausência de obrigatoriedade da educação médica contínua, não impede uma prática profissional baseada no auto-didatismo e na experiência vivida. Não que tenha nada contra, mas nos dias de hoje e com a volatilidade do conhecimento, apenas me parecem ser acções insuficientes que podem culminar numa “generalização” e “indiferenciação” técnico-científica o que contradiz por sua vez o desiderato da sub-especialização. Sabemos que a Direcção do Colégio está a trabalhar na proposta de um internato médico com contorno de sub-especialização o que será sem duvida uma novidade total para muitos centros formadores. Serão esses centros capazes de responder a este repto - o que se irá entender por sub-especialização em termos de futura verificação curricular? |
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