Alterações verticais na Dentição Mista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Ana Patrícia Amorim
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2827
Resumo: As alterações verticais estão compreendidas a mordida aberta e a mordida profunda. Por norma estão associadas a uma etiologia multifatorial e devem ser diagnosticadas tendo em atenção se envolvem as estruturas dentárias e esqueléticas. A mordida aberta manifesta-se através do trespasse vertical negativo entre os dentes antagonistas anteriores, posteriores ou muito raramente em toda a arcada. Por sua vez, a mordida profunda apresenta um trespasse vertical aumentado entre as bordas dos incisivos superiores e os inferiores. Objetivo: O objetivo desta revisão bibliográfica é abordar alguns conceitos sobre as alterações oclusões verticais na dentição mista, assim como a sua etiologia, diagnóstico e os princípios dos tratamentos propostos. Metodologia: Para a realização desta revisão bibliográfica foi feita uma pesquisa na base de dados Pubmed com as seguintes palavras chave: “hyperdivergent”; “open bite”; “hypodivergent”; “deep bite”; “mixed dentition”; “etiology”; “malocclusion”. Devido à grande quantidade de artigos encontrados foram exclusivamente selecionados os artigos mais relevantes. Adicionalmente foram utilizados artigos mais antigos citados nos artigos encontrados através das pesquisas com as palavras chave já referidas, em conjunto com livros científicos presentes na biblioteca do IUCS. Discussão: A mordida aberta anterior é influenciada por vários fatores etiológicos que podem estar relacionados com hábitos prejudiciais ou com anormalidades no crescimento. O tratamento deve ser multidisciplinar e onde, quase sempre, a ortodontia é incluída visando impedir a erupção dos dentes posteriores, extruir os anteriores e redirecionar o crescimento vertical da maxila. No caso da mordida profunda temos a supra oclusão dos incisivos, a infra oclusão dos molares e rotação anterior da mandíbula. O tratamento básico desta má oclusão consiste na intrusão dos incisivos, extrusão dos molares e redireccionamento do crescimento da maxila e mandíbula. Esta maloclusão está frequentemente associada a paciente com classe II divisão 2 de Angle. Conclusão: A mordida aberta anterior é de causa multifatorial muitas vezes relacionada com hábitos prejudiciais extra-orais e com um anormal crescimento das estruturas. O seu tratamento deve ser multidisciplinar. A mordida profunda está muitas vezes associada a um crescimento anormal da maxila e/ou mandíbula e a alterações dento-alveolares. O tratamento passa, quase sempre, pela ortodontia.
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