O eco de uma canção distante: a voz de John Keats na lírica de Eugénio de Andrade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mancelos, João de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/4288
Resumo: Na sua poesia e poemas em prosa, o escritor português Eugénio de Andrade mostra ter sido permeável à influência de inúmeros autores nacionais e estrangeiros, pertencentes a diversos períodos literários, com particular destaque para William Shakespeare, William Blake, Percy Shelley, John Keats, Herman Melville, Walt Whitman, William Butler Yeats, Wallace Stevens, T. S. Eliot e Dylan Thomas. No presente artigo, ocupo-me apenas da influência do poeta romântico inglês John Keats, que marcou a vertente mais lírica de Eugénio. Na primeira fase deste texto, menciono as referências intextextuais explícitas e implícitas de Eugénio à obra de Keats, reveladoras da estima literária que o poeta português nutre pelo inglês; em seguida, esclareço a aceção em que Keats e Eugénio usam o termo “melancolia”, uma forma de sensibilidade artística que possibilita o auto e hetero-conhecimento, indispensáveis à criação literária; na secção seguinte, demonstro que tanto na obra de Keats como no trabalho de Eugénio, a melancolia surge associada a três realidades da vida e do mundo (o Outono, a efemeridade e a velhice), que cito, analiso e comparo. Invocando a obra literária de ambos os autores e diversos estudos, pretendo demonstrar como a melancolia keatsiana é apropriada, com originalidade, pelo escritor português.
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