O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/28251 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Sociologia das Organizações e do Trabalho |
id |
RCAP_571216e5cc11dd7a3ce1979fe98d928c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/28251 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão343.811364.048.6Dissertação de mestrado em Sociologia das Organizações e do TrabalhoAo pôr em confronto a dialéctica - prisão como factor punitivo ou, cumulativamente, contribuinte para a reinserção social do indivíduo - esta investigação vem criar tensões que auxiliará a recolocação da sua função na ordem. A investigação decorre em duas fases: uma que problematiza a dualidade ideológica em confronto e, outra, que, através da análise e interpretação de entrevistas a reclusos e outros actores próximos da reclusão, permitirá analisar os impactos da reclusão e, assim, trocar outros olhares sobre essa dialéctica. O objectivo foi construir e desconstruir discursos institucionalizados e/ou teóricos sobre o sentido da prisão através do seu confronto com representações de actores que encarnam ou vivem a situação de reclusão. Uma vez que o objectivo de internamento visa qualquer uma das funções em debate, importa perceber as respostas que a prisão nos transmite, através dos discursos dos sujeitos e analisar se, de facto, ela responde aos objectivos para o qual ela foi criada. Todavia, interrogamo-nos, é possível reabilitar – punindo? Ou será que a prisão, no sentido foucaulteano, transforma o indivíduo num corpo dócil ou, ainda, se a prisão, como dizia um recluso que entrevistamos, “serve mais para destruir…destruir…destruir”? (Bernardo, 65 anos). Sintetizando: Qual o sentido das prisões? Pela análise dos discursos dos entrevistados perguntamo-nos: o objectivo que o poder anuncia acerca da prisão e que declara a reconstrução identitária do indivíduo aquando da sua passagem pela prisão não transforma o próprio discurso do recluso sobre os efeitos da sua estadia por lá? Neste momento o que se sabe é que reclusos declaram um sentido de reabilitação. Assim, embora afirmem a falta de sentido da prisão mostram corpos docilizados para a vida em liberdade. A sociedade há-de os aceitar. Vão dizendo, contudo, existir uma rejeição silenciosa.By bringing into the dialectic confrontation – punitive or prison as a factor, cumulatively, contributing to the social reintegration of the individual – this research is to create tensions that will help the replacements of its function in to the order. Research takes place in two phases: one that problematizes the duality ideological confrontation, and another, which, through analysis and interpretation of interviews with prisoners and other actors close to the prison, will analyze the impacts of incarceration and thus enable other looks about this dialectic. The aim was to construct and deconstruct institutionalized and/or theorical discourses about the meaning of the prison through his confrontation with representations of actors who embody or live custody. Since the purpose of admission covers all of the functions under discussion, the answers is important to understand that the prison gives us, in the speeches of subjects and to examine whether, in fact, it meets the objectives for which it was created. However, we ask, is possible rehabilitation with punition? Or does the prison, in Foucault sense, transforms the individual into a docile body, or even if the prison as an inmate we interviewed said: “serves more to destroy…destroy…destroy”? (Bernardo, 65 years old). In summary: What is the meaning of prisons? For the analysis of the interviews we asked ourselves: the goal announced about the power of arrest and declaring the individual´s identity reconstruction during its passage through the prison does not make the inmate´s own discourse on the effects of your stay there? Right now what is know is that state inmates a sense of docile bodies show prison for life in freedom. The society is there to accept them. They will say, however, there is a silent rejection.Machado, HelenaUniversidade do MinhoSampaio, Luís Miguel Calheiros Cruz20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/28251porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:21:57Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/28251Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:15:21.647605Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
title |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
spellingShingle |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão Sampaio, Luís Miguel Calheiros Cruz 343.811 364.048.6 |
title_short |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
title_full |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
title_fullStr |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
title_full_unstemmed |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
title_sort |
O sentido das prisões: funções e impactos da reclusão |
author |
Sampaio, Luís Miguel Calheiros Cruz |
author_facet |
Sampaio, Luís Miguel Calheiros Cruz |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Machado, Helena Universidade do Minho |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sampaio, Luís Miguel Calheiros Cruz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
343.811 364.048.6 |
topic |
343.811 364.048.6 |
description |
Dissertação de mestrado em Sociologia das Organizações e do Trabalho |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011 2011-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1822/28251 |
url |
http://hdl.handle.net/1822/28251 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799132599260545024 |