“Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Manuel Francisco
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.4000/medievalista.1664
Resumo: The question concerning the regency during D. Afonso V minority is not an easy one to solve. During this period, D. Leonor became the Regent of the country and she was sworn in full powers for the government of the kingdom, but later her authority was questioned and she lost her cause against D. Pedro during the “Cortes de Lisboa” in 1439. The tutorial power over the kingdom and the young king was not an effortless answer to achieve, since there was no Law on the subject of the succession of Regency. Thus the lawyers might become the most accurate authorities to tackle the problem, among the many that actually did so. Two of them: Afonso Mangancha and Jean Jouffroy, dean of Vergy, took a public position on these questions. The former jurist presented his view at the time of the events and the latter a posteriori. Although they had never met, they held similar opinions and they both favoured D. Pedro’s intentions: no woman should ever be in charge of the Regency. Nevertheless, when it comes to analysing and evaluating the power and propriety of their arguments, we get suspicious of their speeches for we know that, as lawyers, they were supporting the interests they represented. They were not searching the truth and the equity. Even so, it is worth knowing the arguments of each of them and finding out their strength.   Bibliography Printed sources CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Theod. Mommsen-Paulus Krüger. Vol. I. 18ª ed. Berlim, 1965. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Paulus Krüger. Vol. II. 13ª ed. Berlim, 1963. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. R. Schöll-G. Kroll. Vol. III. 8ª ed. Berlim, 1963. Friedberg, E. – Corpus Iuris Canonici. Pars prior: Decretum magistri Gratiani. Leipzig, 1879 [reimpr. Graz, 1959]. – Corpus Iuris Canonici. Pars secunda: Decretalium collectiones. Leipzig, 1881 [reimpr. Graz, 1959]. Infante D. Pedro; [colab.] Frei João Verba – Livro da vertuosa benfeytoria. Ed. crítica, introdução e notas de Adelino de Almeida Calado. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1994. LAS SIETE partidas del Sabio Rey D. Alonso, extractadas por D. Ignacio Velasco Peres. Madrid, 1843. LIVRO DOS OFÍCIOS de Marco Tullio Ciceram o qual tornou em linguagem o Infante D. Pedro. Ed. Joseph M. Piel. Coimbra: Acta Universitatis Conimbrigensis, 1948. MONUMENTA HENRICINA. Ed. de Dias Dinis. Vol. X. Coimbra, 1969, doc. 49, pp. 71-79. ORDENAÇÕES AFONSINAS. 4 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. PINA, Rui de – “Cronica do Senhor Rey D. Affonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmãos Editores, 1977, pp. 577-881.   Studies ALBUQUERQUE, Martim de – “As regências na História do Direito Público e das ideias políticas em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 11-33. – “Politica, moral e direito na construção do conceito de estado em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 125-248. – “O Infante D. Pedro e as Ordenações Afonsinas”. in Estudos de cultura portuguesa. 3 vols. Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993, pp. 125-248. – A consciência nacional portuguesa. Verbo, 2016. – ; ALBUQUERQUE, Ruy de – História do Direito Português. 2 vols. Lisboa: Pedro Ferreira, 1999. AMARAL, Luís Carlos; BARROCA, Mário Jorge – A condessa-rainha Teresa. Maia: Círculo de Leitores, 2012. BARROS, Henrique da Gama – História da Administração Pública em Portugal nos séculos XII a XV. Vol. 3. Lisboa: Sá da Costa, 1946. CAMPOS, Isabel Maria Garcia – Leonor Teles, uma mulher no poder? Vol. I. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2008. Dissertação de Mestrado em História Medieval.Disponível em: repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1751/1/21996_ulfl062047_tm.pdf DUARTE, Luís Miguel – D. Duarte. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2005. FREITAS, Judite Gonçalves de – “D. Leonor de Aragão: imagens de contestação e de poder”. in TOSCANO, Ana M.; GODSLAND, Chelley – Percepção e representações da Mulher transgressora no mundo Luso-Hispânico. Mulheres Más. Vol. I, Cap. I. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2004, pp. 103-122.Disponível em: https://www.academia.edu/14253995/ GOMES, Saul A. – D. Afonso V. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006. GONÇALVES, José Júlio – O Infante D. Pedro, as sete partidas e a génese dos Descobrimentos. Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 1955. GUTIÉRREZ-ALVIZ, Faustino – Diccionario de derecho romano. Madrid: Editorial Reus, 1995. HELENO, Manuel – Subsídios para o estudo da regência de D. Pedro, duque de Coimbra. Lisboa. 1933. MARQUES, Alfredo Pinheiro – Vida e obra do Infante D. Pedro. Lisboa: Gradiva Publicações, 1996. MERÊA, M. Paulo – Estudos de História de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2006. MORENO, Humberto Baquero – A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico. Lourenço Marques, 1973. PINHO, Sebastião – “O Infante D. Pedro e a “escola” de tradutores da corte de Avis”. Biblos 69 (1993), pp. 129-153. RAMOS, Manuel – “O impacto de Alfarrobeira nas relações com o ducado da Borgonha”. História. Revista da FLUP, IV Série, vol. 5 (2015), pp. 23-36. – Orationes de Jean Jouffroy em favor do Infante D. Pedro (1449-1450) – Retórica e Humanismo Cívico. Porto, Faculdade de Letras, 2007. RODRIGUES, Ana Maria S. A. – As tristes rainhas. Leonor de Aragão e Isabel de Coimbra. Círculo de Leitores, 2012. SÁ, Artur Moreira de – A “Carta de Bruges” do Infante D. Pedro”. Coimbra, 1952 (Separata de Biblos, vol. XXVIII). SARAIVA, António José – O crepúsculo da Idade Média em Portugal. Lisboa: Gradiva, 1993. SILVA, J. Espinosa Gomes da – História do Direito Português. Fontes de Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991. ULLMANN, Walter – Historia del pensamiento político en la Edad Media. Barcelona: Editorial Ariel, 1983.
id RCAP_578475ba0dee2c2b81eb1dd64baebb65
oai_identifier_str oai:ojs2.medteste.fcsh.unl.pt:article/113
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers“Mulier ne debuerit habere regnum”: a regência na menoridade de D. Afonso V vista pelos juristasRegency during D. Afonso V minority; Afonso Mangancha and Jean Jouffroy; D. Leonor of Aragon; D. Pedro - duke of CoimbraRegência de D. Afonso V; mulher regente, D. Leonor de Aragão; D. Pedro - duque de Coimbra; Afonso Mangancha e Jean JouffroyThe question concerning the regency during D. Afonso V minority is not an easy one to solve. During this period, D. Leonor became the Regent of the country and she was sworn in full powers for the government of the kingdom, but later her authority was questioned and she lost her cause against D. Pedro during the “Cortes de Lisboa” in 1439. The tutorial power over the kingdom and the young king was not an effortless answer to achieve, since there was no Law on the subject of the succession of Regency. Thus the lawyers might become the most accurate authorities to tackle the problem, among the many that actually did so. Two of them: Afonso Mangancha and Jean Jouffroy, dean of Vergy, took a public position on these questions. The former jurist presented his view at the time of the events and the latter a posteriori. Although they had never met, they held similar opinions and they both favoured D. Pedro’s intentions: no woman should ever be in charge of the Regency. Nevertheless, when it comes to analysing and evaluating the power and propriety of their arguments, we get suspicious of their speeches for we know that, as lawyers, they were supporting the interests they represented. They were not searching the truth and the equity. Even so, it is worth knowing the arguments of each of them and finding out their strength.   Bibliography Printed sources CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Theod. Mommsen-Paulus Krüger. Vol. I. 18ª ed. Berlim, 1965. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Paulus Krüger. Vol. II. 13ª ed. Berlim, 1963. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. R. Schöll-G. Kroll. Vol. III. 8ª ed. Berlim, 1963. Friedberg, E. – Corpus Iuris Canonici. Pars prior: Decretum magistri Gratiani. Leipzig, 1879 [reimpr. Graz, 1959]. – Corpus Iuris Canonici. Pars secunda: Decretalium collectiones. Leipzig, 1881 [reimpr. Graz, 1959]. Infante D. Pedro; [colab.] Frei João Verba – Livro da vertuosa benfeytoria. Ed. crítica, introdução e notas de Adelino de Almeida Calado. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1994. LAS SIETE partidas del Sabio Rey D. Alonso, extractadas por D. Ignacio Velasco Peres. Madrid, 1843. LIVRO DOS OFÍCIOS de Marco Tullio Ciceram o qual tornou em linguagem o Infante D. Pedro. Ed. Joseph M. Piel. Coimbra: Acta Universitatis Conimbrigensis, 1948. MONUMENTA HENRICINA. Ed. de Dias Dinis. Vol. X. Coimbra, 1969, doc. 49, pp. 71-79. ORDENAÇÕES AFONSINAS. 4 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. PINA, Rui de – “Cronica do Senhor Rey D. Affonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmãos Editores, 1977, pp. 577-881.   Studies ALBUQUERQUE, Martim de – “As regências na História do Direito Público e das ideias políticas em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 11-33. – “Politica, moral e direito na construção do conceito de estado em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 125-248. – “O Infante D. Pedro e as Ordenações Afonsinas”. in Estudos de cultura portuguesa. 3 vols. Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993, pp. 125-248. – A consciência nacional portuguesa. Verbo, 2016. – ; ALBUQUERQUE, Ruy de – História do Direito Português. 2 vols. Lisboa: Pedro Ferreira, 1999. AMARAL, Luís Carlos; BARROCA, Mário Jorge – A condessa-rainha Teresa. Maia: Círculo de Leitores, 2012. BARROS, Henrique da Gama – História da Administração Pública em Portugal nos séculos XII a XV. Vol. 3. Lisboa: Sá da Costa, 1946. CAMPOS, Isabel Maria Garcia – Leonor Teles, uma mulher no poder? Vol. I. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2008. Dissertação de Mestrado em História Medieval.Disponível em: repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1751/1/21996_ulfl062047_tm.pdf DUARTE, Luís Miguel – D. Duarte. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2005. FREITAS, Judite Gonçalves de – “D. Leonor de Aragão: imagens de contestação e de poder”. in TOSCANO, Ana M.; GODSLAND, Chelley – Percepção e representações da Mulher transgressora no mundo Luso-Hispânico. Mulheres Más. Vol. I, Cap. I. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2004, pp. 103-122.Disponível em: https://www.academia.edu/14253995/ GOMES, Saul A. – D. Afonso V. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006. GONÇALVES, José Júlio – O Infante D. Pedro, as sete partidas e a génese dos Descobrimentos. Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 1955. GUTIÉRREZ-ALVIZ, Faustino – Diccionario de derecho romano. Madrid: Editorial Reus, 1995. HELENO, Manuel – Subsídios para o estudo da regência de D. Pedro, duque de Coimbra. Lisboa. 1933. MARQUES, Alfredo Pinheiro – Vida e obra do Infante D. Pedro. Lisboa: Gradiva Publicações, 1996. MERÊA, M. Paulo – Estudos de História de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2006. MORENO, Humberto Baquero – A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico. Lourenço Marques, 1973. PINHO, Sebastião – “O Infante D. Pedro e a “escola” de tradutores da corte de Avis”. Biblos 69 (1993), pp. 129-153. RAMOS, Manuel – “O impacto de Alfarrobeira nas relações com o ducado da Borgonha”. História. Revista da FLUP, IV Série, vol. 5 (2015), pp. 23-36. – Orationes de Jean Jouffroy em favor do Infante D. Pedro (1449-1450) – Retórica e Humanismo Cívico. Porto, Faculdade de Letras, 2007. RODRIGUES, Ana Maria S. A. – As tristes rainhas. Leonor de Aragão e Isabel de Coimbra. Círculo de Leitores, 2012. SÁ, Artur Moreira de – A “Carta de Bruges” do Infante D. Pedro”. Coimbra, 1952 (Separata de Biblos, vol. XXVIII). SARAIVA, António José – O crepúsculo da Idade Média em Portugal. Lisboa: Gradiva, 1993. SILVA, J. Espinosa Gomes da – História do Direito Português. Fontes de Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991. ULLMANN, Walter – Historia del pensamiento político en la Edad Media. Barcelona: Editorial Ariel, 1983.A questão da regência na menoridade de D. Afonso V, em que D. Leonor começou por ser investida no cargo de regente e assumido plenos poderes, mas que posteriormente a sua autoridade foi posta em causa, vindo a perder nas Cortes de Lisboa [1439], em favor de D. Pedro, a tutoria do reino e do rei menor, não é de fácil resolução por não haver uma lei da sucessão na regência. Assim sendo, talvez as pessoas mais autorizadas para se pronunciarem sobre este controverso caso, de entre as muitas que o fizeram, sejam os juristas. Dois deles: Afonso Mangancha e Jean Jouffroy, Deão de Vergy, tomaram posições públicas sobre a questão, o primeiro na altura dos acontecimentos, o segundo a posteriori. Ainda que não se conhecessem, as suas opiniões são concordantes e são favoráveis a D. Pedro: a mulher não deve obter a regência. No entanto, quando se trata de indagar a fortaleza e a justeza dos seus argumentos, ficamos desconfiados do seu discurso por sabermos que, como juristas, estavam a favor da parte que representavam ou defendiam e não tanto a favor da verdade ou da equidade. Ainda assim, vale a pena conhecer os argumentos de que cada lado se mune e averiguar acerca da sua robustez.   Bibliografia Fontes impressas CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Theod. Mommsen-Paulus Krüger. Vol. I. 18ª ed. Berlim, 1965. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Paulus Krüger. Vol. II. 13ª ed. Berlim, 1963. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. R. Schöll-G. Kroll. Vol. III. 8ª ed. Berlim, 1963. Friedberg, E. – Corpus Iuris Canonici. Pars prior: Decretum magistri Gratiani. Leipzig, 1879 [reimpr. Graz, 1959]. – Corpus Iuris Canonici. Pars secunda: Decretalium collectiones. Leipzig, 1881 [reimpr. Graz, 1959]. Infante D. Pedro; [colab.] Frei João Verba – Livro da vertuosa benfeytoria. Ed. crítica, introdução e notas de Adelino de Almeida Calado. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1994. LAS SIETE partidas del Sabio Rey D. Alonso, extractadas por D. Ignacio Velasco Peres. Madrid, 1843. LIVRO DOS OFÍCIOS de Marco Tullio Ciceram o qual tornou em linguagem o Infante D. Pedro. Ed. Joseph M. Piel. Coimbra: Acta Universitatis Conimbrigensis, 1948. MONUMENTA HENRICINA. Ed. de Dias Dinis. Vol. X. Coimbra, 1969, doc. 49, pp. 71-79. ORDENAÇÕES AFONSINAS. 4 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. PINA, Rui de – “Cronica do Senhor Rey D. Affonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmãos Editores, 1977, pp. 577-881.   Estudos ALBUQUERQUE, Martim de – “As regências na História do Direito Público e das ideias políticas em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 11-33. – “Politica, moral e direito na construção do conceito de estado em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 125-248. – “O Infante D. Pedro e as Ordenações Afonsinas”. in Estudos de cultura portuguesa. 3 vols. Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993, pp. 125-248. – A consciência nacional portuguesa. Verbo, 2016. – ; ALBUQUERQUE, Ruy de – História do Direito Português. 2 vols. Lisboa: Pedro Ferreira, 1999. AMARAL, Luís Carlos; BARROCA, Mário Jorge – A condessa-rainha Teresa. Maia: Círculo de Leitores, 2012. BARROS, Henrique da Gama – História da Administração Pública em Portugal nos séculos XII a XV. Vol. 3. Lisboa: Sá da Costa, 1946. CAMPOS, Isabel Maria Garcia – Leonor Teles, uma mulher no poder? Vol. I. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2008. Dissertação de Mestrado em História Medieval.Disponível em: repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1751/1/21996_ulfl062047_tm.pdf DUARTE, Luís Miguel – D. Duarte. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2005. FREITAS, Judite Gonçalves de – “D. Leonor de Aragão: imagens de contestação e de poder”. in TOSCANO, Ana M.; GODSLAND, Chelley – Percepção e representações da Mulher transgressora no mundo Luso-Hispânico. Mulheres Más. Vol. I, Cap. I. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2004, pp. 103-122.Disponível em: https://www.academia.edu/14253995/ GOMES, Saul A. – D. Afonso V. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006. GONÇALVES, José Júlio – O Infante D. Pedro, as sete partidas e a génese dos Descobrimentos. Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 1955. GUTIÉRREZ-ALVIZ, Faustino – Diccionario de derecho romano. Madrid: Editorial Reus, 1995. HELENO, Manuel – Subsídios para o estudo da regência de D. Pedro, duque de Coimbra. Lisboa. 1933. MARQUES, Alfredo Pinheiro – Vida e obra do Infante D. Pedro. Lisboa: Gradiva Publicações, 1996. MERÊA, M. Paulo – Estudos de História de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2006. MORENO, Humberto Baquero – A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico. Lourenço Marques, 1973. PINHO, Sebastião – “O Infante D. Pedro e a “escola” de tradutores da corte de Avis”. Biblos 69 (1993), pp. 129-153. RAMOS, Manuel – “O impacto de Alfarrobeira nas relações com o ducado da Borgonha”. História. Revista da FLUP, IV Série, vol. 5 (2015), pp. 23-36. – Orationes de Jean Jouffroy em favor do Infante D. Pedro (1449-1450) – Retórica e Humanismo Cívico. Porto, Faculdade de Letras, 2007. RODRIGUES, Ana Maria S. A. – As tristes rainhas. Leonor de Aragão e Isabel de Coimbra. Círculo de Leitores, 2012. SÁ, Artur Moreira de – A “Carta de Bruges” do Infante D. Pedro”. Coimbra, 1952 (Separata de Biblos, vol. XXVIII). SARAIVA, António José – O crepúsculo da Idade Média em Portugal. Lisboa: Gradiva, 1993. SILVA, J. Espinosa Gomes da – História do Direito Português. Fontes de Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991. ULLMANN, Walter – Historia del pensamiento político en la Edad Media. Barcelona: Editorial Ariel, 1983.IEM - Instituto de Estudos Medievais2018-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.4000/medievalista.1664https://doi.org/10.4000/medievalista.1664Medievalista; No 23 (2018): Medievalista - "Debuerit habere regnum. Legitimacy in Medieval Monarchies" Thematic DossierMedievalista; No 23 (2018): Medievalista - Dossier thématique "Debuerit habere regnum. Légitimité dans les monarchies médiévales"Medievalista; n. 23 (2018): Medievalista - Dossier Temático "Debuerit habere regnum. A Legitimidade nas Monarquias Medievais"1646-740Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://medievalista.iem.fcsh.unl.pt/index.php/medievalista/article/view/113https://medievalista.iem.fcsh.unl.pt/index.php/medievalista/article/view/113/102Direitos de Autor (c) 2018 Medievalistainfo:eu-repo/semantics/openAccessRamos, Manuel Francisco2023-03-28T12:32:07Zoai:ojs2.medteste.fcsh.unl.pt:article/113Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:46:47.339477Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
“Mulier ne debuerit habere regnum”: a regência na menoridade de D. Afonso V vista pelos juristas
title “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
spellingShingle “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
Ramos, Manuel Francisco
Regency during D. Afonso V minority; Afonso Mangancha and Jean Jouffroy; D. Leonor of Aragon; D. Pedro - duke of Coimbra
Regência de D. Afonso V; mulher regente, D. Leonor de Aragão; D. Pedro - duque de Coimbra; Afonso Mangancha e Jean Jouffroy
title_short “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
title_full “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
title_fullStr “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
title_full_unstemmed “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
title_sort “Mulier ne debuerit habere regnum”: the regency during D. Afonso V minority seen by lawyers
author Ramos, Manuel Francisco
author_facet Ramos, Manuel Francisco
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ramos, Manuel Francisco
dc.subject.por.fl_str_mv Regency during D. Afonso V minority; Afonso Mangancha and Jean Jouffroy; D. Leonor of Aragon; D. Pedro - duke of Coimbra
Regência de D. Afonso V; mulher regente, D. Leonor de Aragão; D. Pedro - duque de Coimbra; Afonso Mangancha e Jean Jouffroy
topic Regency during D. Afonso V minority; Afonso Mangancha and Jean Jouffroy; D. Leonor of Aragon; D. Pedro - duke of Coimbra
Regência de D. Afonso V; mulher regente, D. Leonor de Aragão; D. Pedro - duque de Coimbra; Afonso Mangancha e Jean Jouffroy
description The question concerning the regency during D. Afonso V minority is not an easy one to solve. During this period, D. Leonor became the Regent of the country and she was sworn in full powers for the government of the kingdom, but later her authority was questioned and she lost her cause against D. Pedro during the “Cortes de Lisboa” in 1439. The tutorial power over the kingdom and the young king was not an effortless answer to achieve, since there was no Law on the subject of the succession of Regency. Thus the lawyers might become the most accurate authorities to tackle the problem, among the many that actually did so. Two of them: Afonso Mangancha and Jean Jouffroy, dean of Vergy, took a public position on these questions. The former jurist presented his view at the time of the events and the latter a posteriori. Although they had never met, they held similar opinions and they both favoured D. Pedro’s intentions: no woman should ever be in charge of the Regency. Nevertheless, when it comes to analysing and evaluating the power and propriety of their arguments, we get suspicious of their speeches for we know that, as lawyers, they were supporting the interests they represented. They were not searching the truth and the equity. Even so, it is worth knowing the arguments of each of them and finding out their strength.   Bibliography Printed sources CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Theod. Mommsen-Paulus Krüger. Vol. I. 18ª ed. Berlim, 1965. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. Paulus Krüger. Vol. II. 13ª ed. Berlim, 1963. CORPUS IURIS CIVILIS. Ed. R. Schöll-G. Kroll. Vol. III. 8ª ed. Berlim, 1963. Friedberg, E. – Corpus Iuris Canonici. Pars prior: Decretum magistri Gratiani. Leipzig, 1879 [reimpr. Graz, 1959]. – Corpus Iuris Canonici. Pars secunda: Decretalium collectiones. Leipzig, 1881 [reimpr. Graz, 1959]. Infante D. Pedro; [colab.] Frei João Verba – Livro da vertuosa benfeytoria. Ed. crítica, introdução e notas de Adelino de Almeida Calado. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1994. LAS SIETE partidas del Sabio Rey D. Alonso, extractadas por D. Ignacio Velasco Peres. Madrid, 1843. LIVRO DOS OFÍCIOS de Marco Tullio Ciceram o qual tornou em linguagem o Infante D. Pedro. Ed. Joseph M. Piel. Coimbra: Acta Universitatis Conimbrigensis, 1948. MONUMENTA HENRICINA. Ed. de Dias Dinis. Vol. X. Coimbra, 1969, doc. 49, pp. 71-79. ORDENAÇÕES AFONSINAS. 4 vols. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. PINA, Rui de – “Cronica do Senhor Rey D. Affonso V”. in Crónicas de Rui de Pina, introdução e revisão de M. Lopes de Almeida. Porto: Lello & Irmãos Editores, 1977, pp. 577-881.   Studies ALBUQUERQUE, Martim de – “As regências na História do Direito Público e das ideias políticas em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 11-33. – “Politica, moral e direito na construção do conceito de estado em Portugal”. in Estudos de cultura portuguesa. Vol 1. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1984, pp. 125-248. – “O Infante D. Pedro e as Ordenações Afonsinas”. in Estudos de cultura portuguesa. 3 vols. Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993, pp. 125-248. – A consciência nacional portuguesa. Verbo, 2016. – ; ALBUQUERQUE, Ruy de – História do Direito Português. 2 vols. Lisboa: Pedro Ferreira, 1999. AMARAL, Luís Carlos; BARROCA, Mário Jorge – A condessa-rainha Teresa. Maia: Círculo de Leitores, 2012. BARROS, Henrique da Gama – História da Administração Pública em Portugal nos séculos XII a XV. Vol. 3. Lisboa: Sá da Costa, 1946. CAMPOS, Isabel Maria Garcia – Leonor Teles, uma mulher no poder? Vol. I. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2008. Dissertação de Mestrado em História Medieval.Disponível em: repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1751/1/21996_ulfl062047_tm.pdf DUARTE, Luís Miguel – D. Duarte. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2005. FREITAS, Judite Gonçalves de – “D. Leonor de Aragão: imagens de contestação e de poder”. in TOSCANO, Ana M.; GODSLAND, Chelley – Percepção e representações da Mulher transgressora no mundo Luso-Hispânico. Mulheres Más. Vol. I, Cap. I. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa, 2004, pp. 103-122.Disponível em: https://www.academia.edu/14253995/ GOMES, Saul A. – D. Afonso V. Rio de Mouro: Círculo de Leitores, 2006. GONÇALVES, José Júlio – O Infante D. Pedro, as sete partidas e a génese dos Descobrimentos. Lisboa: Agência Geral do Ultramar, 1955. GUTIÉRREZ-ALVIZ, Faustino – Diccionario de derecho romano. Madrid: Editorial Reus, 1995. HELENO, Manuel – Subsídios para o estudo da regência de D. Pedro, duque de Coimbra. Lisboa. 1933. MARQUES, Alfredo Pinheiro – Vida e obra do Infante D. Pedro. Lisboa: Gradiva Publicações, 1996. MERÊA, M. Paulo – Estudos de História de Portugal. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2006. MORENO, Humberto Baquero – A Batalha de Alfarrobeira. Antecedentes e significado histórico. Lourenço Marques, 1973. PINHO, Sebastião – “O Infante D. Pedro e a “escola” de tradutores da corte de Avis”. Biblos 69 (1993), pp. 129-153. RAMOS, Manuel – “O impacto de Alfarrobeira nas relações com o ducado da Borgonha”. História. Revista da FLUP, IV Série, vol. 5 (2015), pp. 23-36. – Orationes de Jean Jouffroy em favor do Infante D. Pedro (1449-1450) – Retórica e Humanismo Cívico. Porto, Faculdade de Letras, 2007. RODRIGUES, Ana Maria S. A. – As tristes rainhas. Leonor de Aragão e Isabel de Coimbra. Círculo de Leitores, 2012. SÁ, Artur Moreira de – A “Carta de Bruges” do Infante D. Pedro”. Coimbra, 1952 (Separata de Biblos, vol. XXVIII). SARAIVA, António José – O crepúsculo da Idade Média em Portugal. Lisboa: Gradiva, 1993. SILVA, J. Espinosa Gomes da – História do Direito Português. Fontes de Direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991. ULLMANN, Walter – Historia del pensamiento político en la Edad Media. Barcelona: Editorial Ariel, 1983.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-01-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.4000/medievalista.1664
https://doi.org/10.4000/medievalista.1664
url https://doi.org/10.4000/medievalista.1664
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://medievalista.iem.fcsh.unl.pt/index.php/medievalista/article/view/113
https://medievalista.iem.fcsh.unl.pt/index.php/medievalista/article/view/113/102
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos de Autor (c) 2018 Medievalista
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos de Autor (c) 2018 Medievalista
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv IEM - Instituto de Estudos Medievais
publisher.none.fl_str_mv IEM - Instituto de Estudos Medievais
dc.source.none.fl_str_mv Medievalista; No 23 (2018): Medievalista - "Debuerit habere regnum. Legitimacy in Medieval Monarchies" Thematic Dossier
Medievalista; No 23 (2018): Medievalista - Dossier thématique "Debuerit habere regnum. Légitimité dans les monarchies médiévales"
Medievalista; n. 23 (2018): Medievalista - Dossier Temático "Debuerit habere regnum. A Legitimidade nas Monarquias Medievais"
1646-740X
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131551365070848