Agressões a elementos policiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Velho, Pedro Duarte Flores
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/32166
Resumo: O âmbito deste estudo respeita à relação entre a confiança para a intervenção e os meios coercivos que actualmente estão à disposição dos elementos policiais. Com a sua realização pretendeu-se estudar o elevado número de agressões sofridas por agentes policiais em serviço e de entre as várias abordagens possíveis procurar explicar o porquê destes números. Visou-se ainda avaliar individualmente os meios coercivos distribuídos, através da confiança neles depositadas por aqueles que no seu dia-a-dia lidam com a população e que no exercício da sua função são chamados a responder às ocorrências solicitadas, visou-se ainda verificar a formação tida para a utilização destes meios pelos inquiridos, bem como a avaliação feita por eles dessa mesma avaliação. Para alcançar os objectivos propostos, foram distribuídos 208 inquéritos aos elementos pertencentes às Equipas de Intervenção Rápida das Divisões integradas do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública. A recolha dos dados foi realizada com a aplicação presencial destes inquéritos, constituído por dezassete (17) perguntas, analisadas estatisticamente posteriormente recorrendo ao programa Statistical Package for the Social Sciences, versão 18. Apurou-se que apenas dois dos meios coercivos estão distribuídos à totalidade dos inquiridos, encontrando-se os restantes distribuídos a apenas alguns. Constatou-se ainda que aquando da necessidade de intervir/actuar em determinada ocorrência a esmagadora maioria dos elementos policiais têm em conta os meios que têm à sua disposição, bem como a sua confiança depositada nos mesmos. Podendo esta vir a influenciar quer positiva quer negativamente o desenrolar da situação. Sendo a taser, meio coercivo de baixa potencialidade letal, aquele em que mais confiam. Tendo-se ainda verificado que no que diz respeito à formação para a utilização dos meios coercivos, esta ainda não se encontra ministrada à totalidade dos inquiridos para todos os meios. Não existindo nenhum meio para o qual todos os inquiridos tenham formação para a sua utilização. Contudo verifica-se na amostra um consenso em classificar a formação ministrada para a utilização dos meios como razoável.
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