Consultas não programadas das equipas comunitárias em suporte de cuidados paliativos : motivos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Cláudia Bueno e
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/37854
Resumo: Introdução: A Organização Mundial de saúde (OMS) define Cuidados Paliativos como “Uma abordagem que visa melhorar a qualidade de vida dos doentes e de suas famílias que enfrentam problemas decorrentes de uma doença incurável e ou grave e com prognóstico limitado, através da prevenção e alívio dos sintomas”. No domicílio, os Cuidados Paliativos para além de uma necessidade dos doentes, dos cuidadores e de suas famílias, são uma resposta digna realizada por profissionais de saúde especializados com o objetivo de proporcionar qualidade nos cuidados nos últimos dias de vida. São reconhecidos no mundo como uma alternativa eficaz e de custo menor quando é praticada de forma adequada. Este estudo teve como objetivo identificar quais os motivos que levaram a equipa comunitária de Cuidados Paliativos da região de Lisboa a se deslocar ao domicílio dos doentes em consultas não programadas. Metodologia O estudo realizado é descritivo com uma abordagem quantitativa através da colheita de dados observáveis e quantificáveis. Foram analisados os processos dos doentes admitidos no serviço de Cuidados Paliativos domiciliários no primeiro semestre de 2018 os quais foram acompanhados pela equipa durante o ano. Utilizou-se um guião como instrumento de colheita dos dados sociodemográficos, de patologia de base, do tipo de cuidadores, dos profissionais da equipa que foram deslocados, assim como os motivos que levaram ao atendimento domiciliário. Resultados O estudo mostrou que as doenças oncológicas são a maioria das patologias de base dos doentes, totalizando 61% em relação a outras doenças e que entre os motivos do deslocamento da equipa, o óbito foi o de maior percentual com 47%, seguido da dispneia com 32%. Conclusão: A investigação concluiu que o óbito foi o motivo mais frequente de deslocamento da equipa comunitária de Cuidados Paliativos.
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