Ética do voluntariado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/35162 |
Resumo: | Para uma apresentação mais vasta desta problemática, teríamos que abordar o voluntariado social nas suas grandes linhas: a área alvo dos voluntários (necessidades, pobreza), fases etárias privilegiadas para serem voluntários (jovens e reformados), motivações, direitos, deveres, responsabilidades, experiências ad intra e ad extra. Circunscrevemo-nos apenas à ética do voluntariado. Como pressupostos, podemos elencar o bem-estar hoje, a in-hospitalidade, o ser humano como cuidado e como compaixão. Num segundo passo, identificamos a ética do voluntariado como a ética da justiça (ética dos mínimos) e a ética da gratuitidade (ética dos máximos). No ponto seguinte, procuramos apresentar algumas prioridades que concorrem para uma ética do voluntariado: cordialidade e convivialidade; educar à cidadania e à participação; um convite à ética dos máximos; a prioridade do dar sobre o receber; o voluntariado é dar. O voluntariado não é um dar individualista ou assistencial, mas um dar colectivo, no sentido de ensinar a dar, ensinar a gerir, ensinar a respeitar, ensinar a empenhar-se pelo outro, ensinar a ser hospitaleiro (de bens e serviços) com o outro, com os outros. |
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Ética do voluntariadoEthics of voluntary workPara uma apresentação mais vasta desta problemática, teríamos que abordar o voluntariado social nas suas grandes linhas: a área alvo dos voluntários (necessidades, pobreza), fases etárias privilegiadas para serem voluntários (jovens e reformados), motivações, direitos, deveres, responsabilidades, experiências ad intra e ad extra. Circunscrevemo-nos apenas à ética do voluntariado. Como pressupostos, podemos elencar o bem-estar hoje, a in-hospitalidade, o ser humano como cuidado e como compaixão. Num segundo passo, identificamos a ética do voluntariado como a ética da justiça (ética dos mínimos) e a ética da gratuitidade (ética dos máximos). No ponto seguinte, procuramos apresentar algumas prioridades que concorrem para uma ética do voluntariado: cordialidade e convivialidade; educar à cidadania e à participação; um convite à ética dos máximos; a prioridade do dar sobre o receber; o voluntariado é dar. O voluntariado não é um dar individualista ou assistencial, mas um dar colectivo, no sentido de ensinar a dar, ensinar a gerir, ensinar a respeitar, ensinar a empenhar-se pelo outro, ensinar a ser hospitaleiro (de bens e serviços) com o outro, com os outros.We would, for a wider presentation of this question, need to look at voluntary work in all its trajectories: the target area of volunteers (need, poverty), ages groups of those who choose to volunteer (young and retired people), motivation, rights, duties, responsibilities, experiences, both inside and out. We are limiting ourselves however only to the ethics of voluntary work. We may, as assumptions, choose well-being today, inhospitability, the human being in relation to care and compassion. At a second stage, we can identify the ethics of voluntary work as the ethics of justice (minimum ethics) and the ethics of gratuity (maximum ethics). In the following point, we seek to present some of the main issues that may be involved in the ethics of voluntary work: cordiality and sociability; education of citizens and participation; an invitation to maximum ethics; the priority of giving over receiving; volunteering and giving. Voluntary work is not a gift that is individualistic or assistive, but rather a collective gift, in the sense of teaching to give, teaching to manage, teaching to respect, teaching commitment to others, teaching how to be hospitable (in relation to goods and services) to our fellow man.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaBarbosa, Adérito Gomes2021-09-23T09:54:31Z2009-01-012009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/35162por1646-728010.34632/cpedagogiasocial.2009.1940info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:40:40Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/35162Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:28:30.921337Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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