Cada instituição, um fragmento: problemática da dispersão da coleção arqueológica marajoara Dita Acatauassu (Amazónia, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana Simas, Maria
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: da Rosa, Cassia, Barreto, Cristiana, Pinto Lima, Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14568/cp2018038
Resumo: As coleções de cerâmica arqueológica formadas por particulares durante o século XIX e XX resultaram de uma prática comum na Amazônia e vêm sendo depositadas em museus brasileiros e internacionais. Estas tornam-se objeto de estudo em diversos campos, apesar da dificuldade da recuperação de informações. Neste artigo foi realizado o estudo da coleção Dita Acatauassu, da ilha do Marajó, com o objetivo de obter a guarda definitiva pelo Museu Paraense Emílio Goeldi. Os resultados indicados pela análise morfológica e decorativa dos 613 fragmentos permitiram reorganizar 40% da coleção. Além disso, o diagnóstico dos resíduos de intervenções anteriores e fraturas recentes, em confronto com a documentação, permitiram verificar a existência de fragmentos em outras instituições museais pertencentes aos mesmos objetos, originando por vezes peças quase completas. Colocam-se questões complexas e inéditas relacionadas à conservação e gestão de coleções arqueológicas, doações e descontextualização dos achados, política de comodatos e partilha de coleções de objetos compostos por fragmentos sob a guarda de diferentes instituições.   Recebido:2018-9-4 Revisto:2018-12-3 Aceite:2019-1-10 Online:2019-2-28 Publicação:2019-11-6
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