Coartação da Aorta no Primeiro Ano de Vida: Aspectos Clínicos, Tratamento e Evolução

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Fátima
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Loio, Pedro, Gomes, Fernanda, Teto, Margarida, Menezes, Isabel, Melo, J. Queirós e, Martins, F. Maymone
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.1995.5887
Resumo: Foram estudados restrospectivamente 39 casos de Coartação da Aorta isolada ou associada a outras anomalias cardíacas, diagnosticadas no primeiro ano de vida e internados na Unidade de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Maria e Hospital de Santa Cruz entre 1981 e 1990. Os parâmetros analisados foram: idade de diagnóstico, distribuição por sexos, forma clínica de apresentação, tipo anatómico, presença ou ausência de anomalias associadas, terapêutica e «follow-up». Apresentaram um quadro de insuficiência cardíaca congestiva no primeiro mês de vida 33/39 crianças (84,6%). Em 31/39 existiam outras anomalias associadas (79,5%) e em 6/39 anomalias não cardíacas associadas (15,4%). À excepção de 2 crianças que faleceram antes de operadas, todas as outras foram sujeitas a cirurgia conectiva da Coartação da Aorta. Três casos passaram a ser seguidos noutro hospital, 4 faleceram no período imediato pós-cirurgia: todos estes apresentavam anomalias cardíacas associadas graves. O período médio de «follow-up» dos restantes foi de 3,86 anos variando entre 2 meses e 11 anos. Houve recoartação da Aorta definida como gradiente residual de 20 ou mais mmHg em 8/30 (26,6%) coincidindo com os casos de cirurgia mais precoce.
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